O empresário Elon Musk – agora ex-aliado do presidente Donald Trump – apagou neste sábado (7) a postagem no X em que associava o republicano ao caso Epstein.
Jeffrey Epstein, bilionário americano que fez carreira no mercado financeiro foi acusado de ter abusado de mais de 250 meninas menores de idade e ser o líder de uma rede de exploração sexual.
Devido à sua ligação com o mercado financeiro, Epstein era próximo de figuras importantes e poderosas como Bill Clinton, o príncipe Andrew, irmão do rei Charles III da Inglaterra, e o próprio Donald Trump.
Na publicação excluída, Musk afirmava: “Hora de soltar a bomba de verdade: Donald Trump está nos arquivos de (Jeffrey) Epstein. Essa é a verdadeira razão de eles não terem sido tornados públicos. Tenha um excelente dia, DJT! (referência a Donald J. Trump)”. Acrescentava ainda: “Marque este post para o futuro. A verdade vai aparecer”. O empresário marcou o usuário oficial do presidente Trump no X em seu post.
A briga pública entre os ex-aliados teve início na última quinta-feira e ao que tudo indica se deu por um projeto de lei fiscal em tramitação no Senado americano. O projeto é chamado por Trump de “Grande e belo projeto de lei”, entretanto, segundo o Escritório Orçamentário do Congresso, pode aumentar a dívida nacional em US$ 2,4 trilhões na próxima década.
Para Musk, a proposta e a aprovação pela Câmara dos Representantes prejudicou sua atuação como assessor do governo e como líder do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE).
“Nem mesmo aqueles no Congresso que tiveram que votar no Grande Projeto de Gastos tiveram tempo de lê-lo!”, afirmou Musk no X.
Por ora, de acordo com informações da CNN, Trump “nem sequer está pensando” em Musk e não falará com ele “por um tempo”. Já o empresário sinalizou um sinal de paz na última sexta-feira, ao concordar com uma afirmação de Bill Ackman, diretor-executivo da empresa de investimentos Pershing Square, que afirmava: “Eu apoio Donald Trump e Elon Musk e eles deveriam fazer as pazes para o bem de nosso grande país. Juntos somos mais fortes do que separados”.
Fonte: Gazeta
