O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi alvo de mandados de busca e apreensão nesta sexta (18) em sua residência e na sede do PL em Brasília. Os mandados foram emitidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A informação foi confirmada à Gazeta do Povo pelo deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara.
“A Polícia Federal cumpriu, nesta sexta-feira (18/7), em Brasília, dois mandados de busca e apreensão, além de medidas cautelares diversas da prisão, em cumprimento a decisão do Supremo Tribunal Federal”, disse a PF em nota sem aprofundar a explicação.
Entre as medidas cautelares impostas por Moraes estão o uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento noturno e proibição do uso de redes sociais, de contato com embaixadores, aliados e de se aproximar de embaixadas, segundo confirmou Sóstenes à reportagem.
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A Polícia Federal citou, ainda, que os mandados fazem parte de uma ação aberta no STF no dia 11 de julho. O processo, no entanto, corre em sigilo.
As primeiras informações apontam que a operação pode ter ligação com a citação de Bolsonaro pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao impor um tarifaço de 50% aos produtos importados do Brasil, determinado dois dias antes de Moraes abrir esta nova ação.
Em uma nota nas redes sociais, Sóstenes Cavalcante criticou a operação e as medidas cautelares impostas ao ex-presidente, afirmando que “não há crime, não há condenação, não há prova”.
“Só há um ‘delírio’: enfrentar o sistema. […] Isso não é justiça. É censura. É a tentativa desesperada de calar quem ainda representa milhões. Enquanto corruptos são soltos, um ex-presidente é vigiado como bandido. Mas, quem tem a verdade como escudo, não teme a mentira de toga. A história está anotando tudo, e o povo também”, disparou Sóstenes.
Mais informações em instantes.
Fonte: Gazeta