Uma recomendação emitida pelo Ministério Público Eleitoral nesta terça-feira (10) pode provocar alterações significativas no Legislativo de Medicilândia. O órgão pediu a cassação dos diplomas dos vereadores Daniel Moreira Rodrigues e José Alonso Filho Moura da Silva, ambos do PSDB, além dos registros dos suplentes da sigla.
A medida tem como base uma denúncia apresentada por um ex-candidato do PL, Adeilson Moreira da Silva, que apontou suposta irregularidade no cumprimento da cota de gênero obrigatória para as candidaturas. O Ministério Público identificou indícios de que a candidatura de Maria do Socorro de Souza Albuquerque teria sido registrada apenas para preencher formalmente o percentual mínimo de 30% de mulheres exigido por lei, sem participação real na disputa.
No documento oficial, a promotora Kelly Duarte de Paiva Firmo classificou a situação como uma possível fraude eleitoral, destacando que as evidências reunidas sustentam a anulação dos votos do partido e a redistribuição das cadeiras no parlamento municipal.
A decisão final sobre a cassação dos mandatos caberá ao juiz da 85ª Zona Eleitoral, que ainda deverá julgar o caso. Se acatada, a medida pode modificar a configuração da Câmara e impactar diretamente o cenário político local.
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