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Candidatura de governadores à Presidência depende dos partidos

01/09/2025
in Política Brasil
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Candidatura de governadores à Presidência depende dos partidos

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O pacto firmado entre os governadores Ratinho Jr. (PSD-PR), Romeu Zema (Novo-MG), Ronaldo Caiado (União-GO) e Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) para apoiarem o nome mais competitivo dentre eles contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas de 2026 está sujeito aos planos e aos desejos dos dirigentes de seus partidos.

Zema e Caiado, já lançados por suas legendas, defendem que o acordo valha apenas no segundo turno, aproveitando ao máximo os holofotes para se viabilizarem. Ratinho Jr., por sua vez, apoia a ideia desde já, mas ainda luta para ser uma aposta firme do PSD. Tarcísio, sempre visto como o favorito no grupo, enfrenta dilemas maiores, por ser o único dos quatro que pode ainda buscar a reeleição no cargo atual.

Mas, independentemente do apetite de cada um dos governadores para se candidatar a presidente e até mesmo do seu desempenho nas pesquisas, o que prevalecerá é a palavra final dos caciques partidários sobre quem seguirá ou abandonará a disputa em razão de conveniências eleitorais e acordos políticos, alertam analistas.

Enquanto os partidos não selam o destino dos quatro presidenciáveis, que costumam aparecer juntos e trocarem elogios em público, prosperam as negociações de bastidores, que tendem a convergir para uma ampla aliança em torno do nome de Tarcísio, com exceção, talvez, do Novo.

Prioridade dos partidos é ampliar bancadas na Câmara e acessar o Executivo

Nas tratativas entre caciques, são levados em conta o principal objetivo dos partidos na atualidade, que é manter ou ampliar a presença na Câmara dos Deputados. Em seguida, entra em cena a perspectiva de acesso futuro ao Executivo. O alto investimento numa candidatura presidencial é avaliado pelo prisma de buscar reduzir os riscos e maximizar os ganhos.

A rápida concentração partidária dos últimos anos – com estímulo da lei eleitoral às fusões e federações de legendas para escaparem de restrições ditadas pela cláusula de desempenho nas urnas – ampliou o poder dos dirigentes partidários e pressiona siglas menores a lutar para não sumirem.

O caso mais eloquente é a federação recém-formalizada entre União Brasil e PP, supermáquina eleitoral que reforçou força de barganha no Congresso, tempo de propaganda no rádio e TV e alocação de verbas. Ela e o PSD já têm algumas das maiores fatias do bilionário financiamento público.

O resultado prático é um tabuleiro político quase sem espaço para projetos isolados e negociações ditadas por grandes blocos partidários. Nesse sentido, planos de candidatos precisam estar sintonizados com os alvos estratégicos das legendas, que miram visibilidade e influência política.

Sonho presidencial de governadores ainda esbarra em seus próprios limites

Primeiro a se apresentar como presidenciável e o mais experiente do grupo, Caiado luta para ganhar projeção nacional e vencer resistências da direita liderada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Além da bandeira de guerra ao crime organizado, ele destaca a sua experiência de rival histórico do PT.

Com breve trajetória na política, Zema entrou no páreo como azarão, com discurso de radical austeridade fiscal, tolerância zero para foras da lei e clara defesa de Bolsonaro contra a perseguição judicial. Como aposta de legenda com alcance restrito, Zema não dispõe de meios para negociar grandes acordos partidários. Para o Novo, sua candidatura ajuda a divulgar seu número e seus candidatos pelo país.

Visto como gestor moderno, sobretudo na economia, Ratinho Jr. se posiciona como opção mais centrista do grupo, que pode emergir no caso de desistências dos colegas ou racha entre centro-direita e direita, ou ainda fadiga do eleitor com a polarização.

Já Tarcísio parte das vantagens em pesquisas, apoios estratégicos, acesso ao maior colégio eleitoral e ligação mais próxima com Bolsonaro, mesmo que seja cobrado por mais comprometimento com a pauta de costumes. Caso saia candidato ao Planalto, terá de deixar o cargo em abril.

Caciques já verbalizam a chance de os seus partidos apoiarem Tarcísio

Ao longo das últimas semanas, os principais líderes dos partidos de centro, do setor produtivo, do mercado financeiro e do agronegócio cristalizaram o apoio a Tarcísio à Presidência, abraçando a tendência de pesquisas que o veem como rival mais viável contra Lula, considerando que Bolsonaro está inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Levantamento do Paraná Pesquisas (17 a 21 de agosto) traz empate técnico entre Lula e Tarcísio (41,9% cada), e entre Lula e Michelle Bolsonaro (43,4% a 42,3%). Já a pesquisa Quaest (13 a 17 de agosto) aponta Lula à frente de todos os adversários do centro e direita, com diferenças de oito a 16 pontos.

O levantamento do Paraná Pesquisas ouviu 2.020 eleitores, entre 17 a 21 de agosto, em todo o país. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Já a pesquisa Quaest ouviu 12.150 eleitores, entre 13 a 17 de agosto. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.

Os caciques Marcos Pereira (Republicanos), Valdemar Costa Neto (PL), Ciro Nogueira (PP) e Gilberto Kassab (PSD) acenam apoio a Tarcísio, faltando só o aval da família Bolsonaro para ampla aliança de centro-direita e direita em torno dele. O obstáculo está em alguns dos filhos do ex-presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro.

Tarcísio segue fazendo gestos de lealdade a Bolsonaro. Ele já mencionou uma ideia que poderá integrar o futuro plano de governo, batizado provisoriamente de “40 anos em 4”, e postando-se como o candidato capaz de pacificar tensões vindas de dentro e de fora do país.

Julgamento de Bolsonaro induz articulações e posturas dos governadores

À medida que se avizinha o julgamento de Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF), com perspectiva de ser condenado a longa prisão e já na condição de preso domiciliar, incomunicável e sob cerco policial, cresce o seu isolamento político, apesar de ainda exibir alto potencial de votação.

É nesse contexto que, sob a pressão do calendário eleitoral, faltando um ano para convenções, a candidatura presidencial de Tarcísio ganha mais peso, em paralelo às de outros nomes da centro-direita. Mesmo sem se assumir candidato ao Planalto, as falas dele indicam até plano de governo.

Com tom firme, Tarcísio declarou recentemente: “O Brasil não aguenta mais o PT, o Brasil não aguenta mais o Lula”. Ele também criticou a repetição política ao afirmar que “estamos há 40 anos discutindo os mesmos nomes” — pedindo ainda que o país “vire a página” e passe a acelerar o passo rumo ao futuro.

O governador evita se posicionar como pré-candidato presidencial, mas afirma que o Brasil precisa escolher entre “olhar para o passado” ou “avançar para o futuro”. Em evento empresarial na segunda-feira (25), na capital paulista, defendeu reformas econômicas e corte de ministérios. No domingo (31), disse que seu primeiro ato como Presidente da República seria dar anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro, mas afirmou que não é candidato no momento.

Analistas divergem quanto ao cargo para o qual Tarcísio sairá candidato

Para Leandro Gabiati, da consultoria Dominium, Tarcísio “nunca esteve tão próximo da candidatura presidencial”. Ele ressalta, contudo, que apesar de o governador exaltar Javier Milei, acha improvável que ele adote o figurino antissistema do presidente argentino ou do padrinho político Bolsonaro.

“Os perfis são distintos: Tarcísio construiu imagem baseada na gestão. Durante o governo estadual, deixou a pauta dos costumes em segundo plano e concentrou-se na economia e na administração pública. Seu discurso político é, portanto, outro”, disse o consultor de origem argentina.

Já o analista político Luiz Filipe Freitas, do escritório Malta Advogados, afirma que a candidatura presidencial de Tarcísio tende a ser só em 2030. Isso porque, ao contrário de Caiado, Zema e Ratinho Jr., o governador de São Paulo tem a chance de reeleição para “uma poderosa máquina, difícil de abandonar”.

“O cenário atual, marcado pelo tarifaço americano, que elevou a aprovação de Lula e deu narrativa nacionalista à esquerda, torna arriscado qualquer decisão precipitada. Embora Tarcísio herde o capital político de Bolsonaro, tal ativo político não garante vitória no embate direto contra Lula”, receia.

De olho em candidatura, Republicanos e PL brigam pela filiação de Tarcísio

Enquanto Tarcísio repete que será candidato à reeleição, o presidente do seu partido, deputado Marcos Pereira (SP), sugeriu na segunda-feira (25), ao lado do próprio governador, que há, sim, a chance de o principal correligionário buscar a Presidência em 2026, “caso a conjuntura permita”.

Essa candidatura parece já produzir tensão extra às conversas internas da família Bolsonaro, vinda da disputa entre o Republicanos e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que não aceita desistir de ter Tarcísio como o nome da legenda do ex-presidente na cabeça de chapa presidencial.

“O Tarcísio já declarou na semana passada, em jantar com governadores, que se for candidato a presidente em 2026, que ele assina com o PL. Ele já havia falado isso para mim. Mas hoje ele é candidato a governador e está em outro partido”, disse Costa Neto na segunda-feira (25), em entrevista.

No mesmo dia, Tarcísio elogiou partido ao qual está filiado desde 2022. “Me lembro do dia especial de meu casamento com o Republicanos”, disse. Ao portal Terra, o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) chamou o governador de “estrela da direita hoje” e possível nome de consenso desse campo.

Fonte: Gazeta

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