Durante evento do PL realizado neste sábado (16) em Natal (RN), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) criticou duramente a condução da política externa do presidente Lula (PT), especialmente em relação aos Estados Unidos. Segundo ela, o petista tem provocado os norte-americanos de forma intencional, criando conflitos que acabam penalizando o Brasil — e tentando responsabilizar sua família por isso.
“[Lula] foi oferecer jabuticaba para o Trump e agora estamos colhendo abacaxis”, disse Michelle, ao se referir a um vídeo gravado no Palácio da Alvorada em julho, no qual o presidente ironiza as tarifas impostas pelos EUA sobre produtos brasileiros. Para a ex-primeira-dama, a postura de Lula é de “diplomacia nanica e irresponsável”.
Ela afirmou ainda que as sanções norte-americanas afetam países “prestes a perder sua liberdade” e sugeriu que o Brasil só não mergulhou em uma ditadura graças à resistência da direita. “Não tem como levar a sério um líder de uma nação de mais de 213 milhões de habitantes ironizar e criticar uma potência como os EUA dessa forma”, acrescentou.
Durante o evento, Michelle também lamentou a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. “Meu marido gostaria de estar aqui. Não pode, por estar em prisão domiciliar, o que nos entristece muito. Eu falo que ele foi tirado da tomada”, disse. “Ele gosta do contato com as pessoas, isso é a vida dele”, seguiu.
Michelle Bolsonaro também fez ataques contundentes a Lula, chamando-o de “pinguço”, “cachaceiro” e “irresponsável”. Reforçando seu discurso político, ela declarou que votar no PT mais de uma vez é “burrice política” e pediu aos eleitores que se libertem desse comportamento.
Segundo ela, o ex-presidente Jair Bolsonaro, atualmente em prisão domiciliar, voltará à presidência em 2026, apesar do que considera uma perseguição promovida pelo sistema.
A ex-primeira-dama ainda fez críticas ao Congresso Nacional, dizendo que deputados e senadores estão “enfraquecidos” e não demonstraram firmeza nos momentos cruciais. “Se estamos passando por tudo isso é porque elegemos moleques, homens que não tinham compromisso com as famílias”, declarou, pedindo mais atenção dos eleitores às próximas escolhas parlamentares.
Fonte: Gazeta