O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), será submetido a um procedimento médico no próximo domingo (3), no Hospital Albert Einstein. No mesmo dia, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se reúnem na Avenida Paulista para o protesto “Reaja, Brasil”. Tarcísio não deve comparecer à manifestação.
A mobilização ocorrerá em todo o país em defesa da anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023 e contra o presidente Lula (PT) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O evento começará às 14h na capital paulista.
No período da tarde, Tarcísio passará por uma radioablação por ultrassonografia de tireoide. Minimamente invasivo, o procedimento é feito com o auxílio de uma agulha e o aparelho de ultrassom que aplica radiofrequência para destruir nódulos na região.
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Em nota, o governo de São Paulo informou que Tarcísio receberá alta médica no mesmo dia e, na segunda-feira (4), deverá cumprir agenda interna no Palácio dos Bandeirantes. Bolsonaro não participará do ato, pois está proibido de sair de casa nos finais de semana por ordem de Moraes. No último dia 18, o ministro impôs uma série de medidas cautelares ao ex-presidente, entre elas, o uso de tornozeleira eletrônica e o recolhimento domiciliar noturno e nos finais de semana.
O governador paulista virou alvo do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que o chamou de “servil”, por buscar uma solução comercial ao tarifaço dos Estados Unidos. Na ocasião, Bolsonaro entrou em cena para minimizar a divergência na direita, mas a trégua durou poucos dias.
Além disso, Tarcísio ainda não se manifestou sobre a aplicação da Lei Magnitsky contra Moraes. A sanção ao ministro foi articulada por Eduardo e comemorada por apoiadores do ex-presidente. O deputado condiciona uma possível resolução para o tarifaço à aprovação da anistia.
O governador paulista é o principal cotado para disputar a presidência da República nas eleições de 2026 no lugar de Bolsonaro, que está inelegível até 2030. Apesar disso, Tarcísio segue defendendo que o ex-presidente deve ser o representante da direita no pleito.
Fonte: Gazeta