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As ações sigilosas do Exército contra criminosos na Amazônia

20/06/2025
in Política Brasil
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As ações sigilosas do Exército contra criminosos na Amazônia

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As Forças Armadas brasileiras realizaram uma série de operações sigilosas para combater guerrilheiros estrangeiros na fronteira da Amazônia, dentro e fora do território nacional, entre as décadas de 1980 e 1990, entre elas três que foram emblemáticas: Traíra, Uaupés e Kid Preto.

Os detalhes dessas ações foram tratados por muitos anos como um tabu no Exército, mas o novo cenário geopolítico está fazendo militares e analistas abrirem os arquivos de operações e pensarem em como tratar ameaças atuais, como a expansão das facções criminosas sobre os garimpos e o apetite expansionista da Venezuela.

“Nos anos de 1980 e 1990 as ameaças vinham das guerrilhas e hoje o garimpo e a exploração ilegal na região amazônica estão nas mãos de organizações criminosas”, destaca o jornalista Fernando Montenegro, que é coronel da reserva do Exército Brasileiro e atuou nas Forças Especiais.

Montenegro é autor do livro Tempestade na Amazônia (Ed. Griffo’s, 2025), obra que revela bastidores de ações militares, algumas delas sigilosas, realizadas pelo Exército Brasileiro na região, entre as décadas de 1980 e 1990.

Por mais de 30 anos Montenegro se dedicou à realização de entrevistas, apuração de cartas topográficas e entrevistou companheiros de missões: operadores de forças especiais, guerreiros de selva, policiais e agentes de inteligência usando sua experiência profissional e uma investigação histórica minuciosa para compor a obra. O livro, elaborado em formato de romance histórico, será lançado neste sábado (21), na Bienal do Livro no Rio de Janeiro.

O atual debate sobre o envolvimento de guerrilhas e facções criminosas com garimpo e extração ilegal de madeira na Amazônia ocorre em meio a um esforço do governo dos Estados Unidos para pressionar governos da América do Sul a intensificarem o combate ao crime organizado na região. Trump ameaça impor tarifas e até realizar ações militares caso não haja colaboração no combate ao tráfico de drogas.

Em maio, o presidente americano Donald Trump afirmou que os Estados Unidos estão sendo “invadidos” pela gangue venezuelana Tren de Aragua (TDA), que, segundo ele, tem ligação com o governo de Nicolás Maduro. Para o presidente americano, o grupo é residual de guerrilhas.

Trump invocou uma antiga lei de guerra de 1798 para fazer deportações rápidas de estrangeiros considerados inimigos do território americano. Ele acusa a Venezuela de ser um “estado criminoso híbrido” que permite que organizações como a TDA atuem no país e ameacem os EUA. A medida acabou suspensa por um juiz federal, que considerou que não há base legal para tratar o caso como uma invasão nos termos da lei.

Além disso, Trump analisa classificar facções criminosas do Brasil, como o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV), como organizações terroristas. Isso o que pode abrir espaço para sanções mais rígidas e, em tese, até intervenções.

Desde 2016, o CV se consolidou como a principal facção criminosa na região Norte do Brasil, especialmente na Amazônia, após ser expulso da rota do tráfico via Paraguai pelo PCC.

Para garantir o abastecimento de drogas, principalmente cocaína produzida no Peru e na Colômbia, a facção assumiu o controle da chamada Rota do Solimões, que utiliza rios e aviões clandestinos para transportar entorpecentes até o litoral brasileiro e, depois, para a Europa e África.

Além do tráfico de drogas, a facção diversificou suas atividades ilícitas, envolvendo-se no garimpo ilegal de ouro e na extração de madeira, tanto como fonte de lucro quanto como meio de lavar dinheiro. O domínio do CV na Amazônia foi marcado por violentos conflitos com grupos locais, como a Família do Norte (FDN), que foi derrotada em 2020, consolidando o poder da facção na região.

Há cerca de um mês as Forças Armadas brasileiras intensificaram a Operação Ágata Amazônia 2025, coordenada pelo Ministério da Defesa, com cerca de 1,1 mil militares atuando no estado do Amazonas, numa área equivalente à da Espanha. O objetivo é proteger a soberania nacional, combater crimes ambientais e transfronteiriços, e reforçar a presença do Estado na região.

A operação conta com apoio da Marinha, do Exército, da Força Aérea e de diversos órgãos civis, como a Polícia Federal, Ibama, Funai e outros, em uma atuação integrada.

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  • Polícia suspeita que mais espiões russos estão criando disfarces e operando no Brasil

  • EUA podem enquadrar PCC e CV como terroristas em breve, diz deputado

Operação Uaupés: a sombra do narcotráfico e da guerrilha colombiana

Realizada na década de 1980, na região conhecida como Cabeça do Cachorro — extremo Noroeste do Brasil, na fronteira com a Colômbia —, a Operação Uaupés foi uma reação do Brasil ao avanço de guerrilheiros colombianos em território brasileiro, segundo o livro Tempestade na Amazônia.

Na época, a Colômbia enfrentava uma escalada de violência após o ataque do grupo guerrilheiro M-19 à Suprema Corte do país, ocorrido em novembro de 1985. Um dos atentados foi financiado pelo narcotraficante Pablo Escobar, que pretendia destruir documentos que embasavam seu processo de extradição para os Estados Unidos.

Com a repressão do governo colombiano às guerrilhas, parte dos combatentes buscou refúgio e apoio logístico nas áreas de fronteira com o Brasil. O Exército Brasileiro, então, mobilizou tropas do 1º Batalhão de Infantaria de Selva para a região, com o objetivo de conter o avanço e proteger o território nacional.

A operação revelou o avanço do narcotráfico e da guerrilha nas imediações da fronteira com resultados importantes às tropas brasileiras.

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  • Senado aprova PEC que inclui guardas municipais na segurança pública

Operação Kid Preto: tensão com a Venezuela

Diferente da Uaupés, a Operação Kid Preto se concentrou na fronteira Norte, entre Brasil e Venezuela, na década de 1990. O objetivo foi enfrentar uma situação delicada: militares venezuelanos estavam cruzando a fronteira para prender garimpeiros brasileiros que atuavam na região e, de forma ilegal, conduzi-los à Venezuela.

A operação representou um momento de tensão diplomática, envolvendo diretamente as forças armadas de dois países vizinhos, num contexto marcado pela disputa por recursos minerais e pela ausência de uma fiscalização efetiva nas regiões fronteiriças.

Para especialistas em assuntos militares, as operações retratadas no Tempestade na Amazônia refletem a complexidade dos desafios enfrentados pelo Brasil na proteção daquela região, especialmente nas décadas marcadas pela expansão do narcotráfico e pela atuação de grupos armados. Elas também foram fundamentais para consolidar a doutrina de operações de selva no país e fortalecer a presença militar na região.

Operação Traíra: guerrilha, garimpo, corrupção e a ação de militares na Amazônia

No início dos anos de 1990, o Exército Brasileiro voltou a atuar na fronteira com a Colômbia, desta vez na região do Vale do Rio Traíra, ao sul da Cabeça do Cachorro. A Operação Traíra é, possivelmente, a mais complexa e emblemática das três, envolvendo um intricado tabuleiro de interesses.

As Farc não apenas atuavam como guerrilha armada, mas também financiavam garimpos ilegais dentro do território brasileiro. O esquema consistia em fornecer equipamentos, combustível e alimentos a garimpeiros que, endividados, pagavam com ouro — modelo que, segundo Montenegro, hoje é replicado por organizações criminosas brasileiras.

A operação expôs um cenário de corrupção que envolvia desde líderes locais até agentes de órgãos estatais, além de interesses de mineradoras ligadas a grupos internacionais. Tudo isso sob a complacência, ou até apoio, de atores criminosos transnacionais.

Um dos fatos marcantes dessa operação envolveu um ataque aos militares no Destacamento de Traíra. Guerrilheiros colombianos invadiram o posto brasileiro, atacaram de surpresa, mataram soldados e feriram outros. O grupo também saqueou armamento do Exército. O ataque foi considerado uma violação gravíssima da soberania brasileira, com repercussão internacional.

Em resposta direta, dentro da Operação Traíra, considerada uma das mais bem-sucedidas ações militares brasileiras na região de selva, tropas altamente treinadas do Comando de Fronteira do Amazonas, com apoio do Comando de Forças Especiais, agiram em missão sigilosa.

O objetivo era localizar o grupo responsável pelo ataque, recuperar os armamentos e neutralizar a ameaça. O confronto foi intenso: dezenas de guerrilheiros foram mortos ou capturados e parte significativa dos equipamentos foi recuperada. A operação é até hoje estudada em academias militares como exemplo de atuação em guerra na selva.

VEJA TAMBÉM:

  • Exército tenta unir militares da América do Sul contra facções e manter parceria com os EUA

Os desafios enfrentados naquela época — tráfico de drogas, garimpo ilegal, prostituição, corrupção e pressão de organizações criminosas — continuam atuais, segundo Montenegro.

O lançamento de Tempestade na Amazônia será neste sábado (21), às 12h, durante a Bienal do Livro, no Rio de Janeiro na Arena do Livro Viena, no pavilhão 4 com a presença do jornalista Alexandre Garcia, do coautor Léo Melo e de veteranos que participaram das operações, muitos deles integrantes das Forças Especiais, Comandos e Guerreiros de Selva.

Fonte: Gazeta

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