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Modelo de segurança de El Salvador na campanha presidencial

14/06/2025
in Política Brasil
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Modelo de segurança de El Salvador na campanha presidencial

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De olho na crescente insatisfação popular com a segurança pública, pré-candidatos à Presidência em 2026 tornaram o modelo de combate ao crime de El Salvador em um dos temas centrais do debate eleitoral.

Inspirados na tolerância zero adotada pelo presidente Nayib Bukele — que reduziu drasticamente os índices de homicídio no país —, líderes da direita brasileira têm defendido adaptações locais da experiência salvadorenha, enquanto críticos do governo e do Judiciário veem ameaças à democracia.

Pesquisa Quaest, realizada entre 29 de maio e 1º de junho, com 2.004 pessoas de 120 cidades, aponta a violência como maior preocupação dos brasileiros (30%), superando questões sociais (22%) e economia (19%). A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, e o grau de confiança é de 95%.

Apesar da queda dos homicídios ao menor nível em mais de uma década — 21,2 por 100 mil habitantes —, os roubos armados, de carros e a residências dispararam no país. Esses dados fazem parte do Atlas da Violência 2025, que foi divulgado em maio pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e conjunto com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).

Experiência de El Salvador desperta empolgação e embates políticos

El Salvador, com pouco mais de 6 milhões de habitantes, surpreendeu o mundo ao reduzir a taxa de homicídios de 106 para só 1,9 por 100 mil habitantes em três anos. A estratégia envolveu um regime de exceção, prisões em massa, construção de megapresídios e dura repressão policial.

O feito gerou admiração entre líderes conservadores e críticas severas de organismos internacionais de direitos humanos. Entre os maiores entusiastas do “modelo Bukele” no Brasil estão os governadores Romeu Zema (Novo-MG), Ronaldo Caiado (União-GO) e Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), todos presidenciáveis pelo campo da direita.

Zema afirma que “24 milhões de brasileiros vivem hoje sob domínio de facções” e defendeu a classificação dessas organizações como terroristas, o que abriria espaço para atuação conjunta das Forças Armadas, Polícia Federal e polícias estaduais.

“Não defendo ditaduras, mas vivemos uma ditadura do crime organizado no Brasil”, afirmou. Ele elogiou as medidas de Bukele como “a política de segurança mais bem-sucedida da história”.

Zema visita El Salvador e defende classificar facções como terroristas

Ao visitar El Salvador, no fim de maio, Zema estava acompanhado de seu secretário de Segurança, Rogério Greco, que classificou o país centro-americano como “referência global no enfrentamento ao crime organizado” em cenário semelhante ao brasileiro, onde já atuam quase 90 facções. Em julho, Greco viajará a Israel para estudar políticas de combate ao terrorismo.

Outros nomes do campo conservador, como o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o influenciador Pablo Marçal, visitaram El Salvador para estudar o “milagre” de Bukele. O próprio presidente salvadorenho chegou a dizer que o crime organizado só prospera no Brasil por estar infiltrado no governo.

O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) sugeriu “bukelizar” o Brasil durante audiência com o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, na Câmara.

Tarcísio de Freitas também tem apostado na retórica da firmeza. Seu secretário de Segurança, o deputado e policial Guilherme Derrite (PP), defende abertamente a inspiração em El Salvador. Sob seu comando, as mortes causadas por policiais militares passaram de 355 (2022) para 702 (2024), salto de 98%.

Diante das críticas, o governo paulista anunciou ajustes nos treinamentos e criou um comitê para monitoramento da conduta policial, sem abdicar da estratégia de repressão. Derrite deverá se afastar do cargo e voltar à Câmara, se preparando para concorrer ao Senado por São Paulo em 2026.

Governo Lula reage com proposta polêmica de centralização da segurança 

Em contrapartida, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o seu ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, rechaçam o modelo Bukele, que consideram autoritário e incompatível com a Constituição brasileira.

Em 2024, o governo apresentou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que busca dar status constitucional ao Sistema Único de Segurança Pública (Susp), unificar fundos setoriais, integrar bancos de dados e criar uma Polícia Ostensiva Federal a partir da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

O argumento central do Planalto é de que a criminalidade tornou-se um fenômeno transnacional e exige coordenação nacional. A proposta, porém, enfrentou resistência de governadores, sobretudo do Sul e Sudeste, que veem na PEC uma tentativa de centralização excessiva e negação das particularidades regionais.

Maior crítico da chamada PEC da Segurança, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, declarou que a União deve ser colaboradora e não gestora da segurança nos estados. Ele anunciou reduções de até 100% em crimes como roubos a banco em Goiás e defendeu políticas “firmes” para impedir o domínio territorial do crime.

Reações contra modelo de El Salvador unem esquerda e setores do Judiciário

A reação à “bukelização” do discurso político não partiu apenas do governo. O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi enfático ao declarar, em seminário recente, que o modelo de El Salvador “não cabe na Constituição de 1988”.

Para ele, combater o crime não pode significar abandonar o Estado de Direito. O governador gaúcho Eduardo Leite (PSD) reforçou essa visão, chamando de “populismo autoritário” a ideia de que “tiro, porrada e bomba” seja solução eficaz para a crise de segurança.

Analistas como o consultor de empresas Ismar Becker alertam para o risco de “importação irrefletida” de modelos. “A repressão que funcionou lá não cabe aqui. O que falta ao Brasil é integração, investimento e um Judiciário menos benevolente com criminosos”, afirma.

Debate em torno da segurança já pauta estratégias para conquista das urnas

A guerra de narrativas em torno do modelo Bukele antecipa o que será uma das bandeiras mais disputadas nas urnas de 2026. A direita aposta na popularidade de medidas duras como ativo eleitoral, amparada por pesquisas como a de janeiro de 2025, em que 53% dos brasileiros apoiaram a linha adotada pela polícia paulista.

O levantamento foi feito pelo instituto Paraná Pesquisas, que ouviu 2.018 pessoas nas 27 unidades da federação, entre de 7 e 10 de janeiro de 2025. A margem de erro era de 3,4 pontos percentuais para mais ou para menos. Já o intervalo de confiança da pesquisa era de 95%.

Por outro lado, os riscos de retrocesso institucional, o aumento de abusos policiais e a erosão das garantias legais acendem alertas sobre os limites da política de repressão pura. O questionamento que deverá estar na pauta das eleições 2026 será como acabar com o crime sem abdicar de garantias legais.

Fonte: Gazeta

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