Assista a íntegra do Liberal Notícia desta sexta-feira, 8 de agosto, com Eduardo Quemel
Músicas que marcaram diferentes épocas, desde o tempo dos avós até a juventude de muitos pais paraenses, continuam embalando festas no estado. Elas fazem parte da trajetória de uma das aparelhagens mais tradicionais do Pará: a Rubi, que completa 75 anos este ano. (Veja a reportagem completa acima)
Criada em 13 de agosto de 1951 por Orlando Santos, a aparelhagem ganhou fama pelo estilo “saudade” e conquistou gerações. O filho de Orlando, Gilmar Santos, cresceu acompanhando o trabalho do pai e, anos depois, assumiu o comando.
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Gilmar Santos e Orlando Santos
TV Liberal
“Quando ele levava o Rubi para as sedes, eu ia com ele, nesse tempo nós carregávamos o Rubi dentro de uma combi. Ele sempre à frente como eu sou hoje com meu filho, mas com uma diferença, ele não queria. O papai ia trabalhar e deixava o Rubi na sala de casa, eu pegava e ia testando, ia ligando”, relembra Gilmar, que também se tornou referência nos anos 1990 e 2000.
Hoje, com 55 anos de Rubi, Gilmar continua mantendo viva a tradição familiar, preservando o estilo que fez história. “O ‘saudade’ que é a marca registrada do Rubi.
A nova geração é representada por Giovanni Santos, o Gigio Boy, que leva a aparelhagem aos interiores do estado.
Gilmar Santos e Gigio Boy
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“Quase todos os interiores que a gente vai, sempre tem alguém que conta uma história do vovô, sempre coisas positivas, graças a Deus. Isso com certeza, é motivo de felicidade. E claro, está seguindo a geração, sendo a terceira geração da nossa família, seguindo o legado, para mim é motivo de honra muito grande”, diz.
De Orlando a Gilmar, e agora a Gigio, a história da Rubi mostra que o tempo pode passar e as gerações mudarem, mas a paixão pela aparelhagem e o amor transmitido de pai para filho permanecem os mesmos.
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Fonte: O Liberal