O acidente envolvendo estudantes da UFPA nesta quarta-feira (16), na BR-153, no norte de Goiás, que iam para um congresso, ocorreu exatamente 13 anos depois de outra tragédia semelhante com alunos da instituição, também a caminho de um congresso.
A colisão desta quarta (16) ocorreu em Porangatu, no km 2 da rodovia, e deixou cinco mortos, entre elas, três estudantes e um servidor da UFPA.
Nesse mesmo dia, 16 de julho de 2012, um comboio de três ônibus deixou Belém rumo a Curitiba (PR), onde universitários participariam de um congresso de computação.
Mas a viagem foi interrompida em Ventania (PR), na PR-090: o ônibus que transportava 54 pessoas colidiu lateralmente com um caminhão no sentido contrário. O motorista perdeu o controle, e o veículo caiu em uma ribanceira de cerca de 20 metros.
O acidente deixou 10 estudantes mortos e 29 feridos, alguns deles em estado grave. Houve grande mobilização de equipes de resgate, familiares e colegas.
A empresa responsável pelo transporte encerrou as atividades meses depois do acidente. Muitas famílias ainda buscam apoio e lembram das dificuldades enfrentadas.
“Ficou por isso mesmo. Dez morreram, outros ficaram feridos, outros passaram por cirurgia e parece que não aconteceu nada. Vai cair no esquecimento”, lamentou a diarista Maria Suzete Marques, mãe de Thamirys, que morreu no acidente em 2012.
Os estudantes da Universidade Federal do Pará que estavam em um micro-ônibus envolvido no acidente, nesta quarta-feira (16), integravam um comboio de quatro veículos.
A batida envolveu uma carreta, um ônibus e um micro-ônibus na BR-153 e deixou cinco mortes na BR-153.
Outros estudantes ficaram feridos, e alguns ficaram presos às ferragens. As vítimas estão sendo encaminhadas para hospitais de Goiás e do Tocantins.
O presidente Lula, o governador de Goiás e instituições de ensino do Pará também se manifestaram. A UFPA decretou luto de três dias e está priorizando atendimento às famílias das vítimas que procuram o Campus Belém em busca de informações.
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Fonte: O Liberal