O fomento à bioeconomia na Amazônia tem se consolidado como uma das principais estratégias para aliar desenvolvimento econômico à conservação ambiental. Com base em recursos renováveis, saberes tradicionais e inovação tecnológica, o setor movimenta atualmente cerca de R$ 12 bilhões por ano, segundo levantamento publicado este ano pela WRI Brasil em parceria com o Núcleo de Altos Estudos da Amazônia (NAEA/UFPA). O mesmo estudo projeta que, com investimentos estratégicos, esse valor pode ultrapassar R$ 40 bilhões anuais até 2050, com a geração de aproximadamente 833 mil empregos diretos e indiretos. No estado do Pará, por exemplo, apenas 13 cadeias produtivas da bioeconomia já movimentam R$ 9 bilhões e, com um investimento público de R$ 720 milhões, poderiam gerar R$ 816 milhões em PIB adicional e 6.500 empregos, de acordo com a WRI Brasil.
Fonte: O Liberal