Por volta das 20h, deste domingo (29), um ônibus da empresa Belém-Rio (linha Icoaraci – Centenário) avançou o sinal vermelho na subida para a avenida Presidente Vargas, e atingiu a lateral do Ford Ka, dirigido pela professora Mayara Coimbra, acompanhada de duas amigas, uma delas, sofreu ferimentos leves na mão provocados pelos estilhaços do vidro da frente, quebrado com a força da batida do coletivo.
O agente Danilo Cerqueira, da Segbel (Secretaria Municipal de Segurança, Ordem Pública e Mobilidade de Belém) interveio, de imediato. Ele orientou os dois condutores a fazerem fotos da posição dos veículos, registrarem um boletim de ocorrência na delegacia e, para a professora, disse que ela deveria aguardar o encarregado da empresa, acionado pelo motorista, para resolver a pendência.
Visivelmente nervosa, a professora Mayara Coimbra pediu explicações para o motorista e reclamou sobre a falta de prudência do profissional. “Olha, a minha amiga tem pedaços de vidro pelo corpo todo, ela estava no banco do carona, ficou com a mão ferida em vários lugares porque o vidro da frente do carro quebrou e os estilhaços pularam em cima dela. Poderia ter sido bem grave”, disse a professora.
O ônibus trafegava pela avenida Marechal Hermes e na confluência com a avenida Presidente Vargas não parou no sinal vermelho ao dobrar subindo para Presidente Vargas.O coletivo atingiu o Ford Ka que seguia, na pista ao lado, por ter o sinal verde para ele. Cerca de 15 a 20 pessoas estavam no coletivo, uma delas, a passageira Vera Lúcia Ferreira Leitão já estava com o braço imobilizado por tipoia e reclamou dores. Vera pediu satisfações para o motorista e para o agente da Segbel.
“Eu estou com uma fratura no braço. Eu sofri um acidente lá dentro do ônibus. Por irresponsabilidade do motorista, que sabe o que está acontecendo, passou o sinal fechado, cara. Ele estava fechado pra ti. Eu me arrebentei lá no chão. Eu caí com meu braço batido”. O guarda da Sebel também orientou Vera a procurar uma delegacia e registrar o ocorrido pedindo providências da empresa de ônibus.
Fonte: O Liberal