Por Eduardo Barretto, do Estadão
O senador Romário (PL-RJ) pediu nesta quarta-feira, 25, que o Itamaraty pague pelo traslado do corpo de Juliana Marins, brasileira que morreu após cair de uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. O parlamentar defendeu que o governo brasileiro abra uma exceção e arque com essas despesas por razões humanitárias.
O senador mencionou duas alternativas ao Itamaraty: que a pasta arque com o repatriamento do corpo ou com a cremação e o transporte das cinzas ao Brasil. “O que for mais viável técnica e diplomaticamente”, acrescentou.
O ministério não é responsável por assumir essas despesas, que a legislação não considera como auxílio consular. A pasta atua, por exemplo, no acompanhamento do caso junto a autoridades locais.
“A família de Juliana não dispõe de recursos financeiros para arcar com os custos de traslado ou cremação no exterior, tampouco para os trâmites legais e burocráticos exigidos no país estrangeiro”, escreveu Romário. Os familiares da publicitária moram em Niterói (RJ).
Juliana Marins foi encontrada morta na terça-feira, 24
Na última sexta-feira, 20, Juliana Marins caiu de um penhasco que circunda uma trilha junto à cratera do Monte Rinjani, um vulcão localizado na Ilha de Lombok, a cerca de 1,2 mil km de distância de Jacarta, em uma área de difícil acesso. A publicitária foi encontrada morta na terça-feira, 24, e ficou quatro dias à espera de um resgate.
Ela fazia uma trilha rumo ao cume do Monte Rinjani, na Ilha de Lombok, por volta das 4h da manhã do último sábado, 21, noite de sexta-feira, 20, pelo fuso do Brasil.
Fonte: O Liberal