Um homem foi preso no bairro Castanheira, em Belém, em uma investigação sobre armazenamento de pornografia infantil. A ação ocorreu na manhã desta segunda-feira (16), no âmbito da Operação Íris, e resultou na apreensão do celular do suspeito, onde os agentes localizaram o conteúdo criminoso. Outros dois mandados foram deflagrados no bairro do Reduto, também na capital paraense, e no bairro do Atalaia, em Ananindeua, onde um computador e um celular foram apreendidos.
A operação foi coordenada pela Delegacia Especializada no Atendimento à Criança e ao Adolescente – Deaca Santa Casa, com apoio de peritos criminais da Gerência de Perícias em Informática (GPI), da Polícia Científica do Pará. Os três mandados de busca e apreensão foram expedidos pela 1ª Vara de Inquéritos Policiais e Medidas Cautelares da Comarca da Capital, destinados à averiguação de alvos investigados por armazenarem e compartilharem material de pornografia infantil-juvenil.
A investigação foi instaurada a partir de denúncias que indicavam a atuação dos investigados em grupos de mensagens instantâneas, notadamente no aplicativo Telegram, nos quais compartilhavam conteúdos relacionados à pornografia infantojuvenil. Durante as diligências na residência do suspeito preso, ele foi autuado em flagrante delito pelo crime de armazenamento e compartilhamento de pornografia infantil, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente.
“Recebemos denúncias de que os suspeitos teriam grupos em aplicativos de mensagens, como o Telegram, e que eles trocam material de pornografia infantil. Nós investigamos e representamos por busca e apreensão nos endereços dos alvos”, afirmou a delegada titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Criança e ao Adolescente, Danielle Ambrósio.
Conforme o perito criminal Marcelo Maués, os dispositivos passaram por vistorias preliminares nos locais da apreensão, mas uma análise aprofundada será realizada em laboratório. “Com o uso de ferramentas forenses, poderemos fazer a extração e análise detalhada dos dados. Esse processo é fundamental para a produção da prova pericial”, explicou.
Fonte: O Liberal