Pelos rios da Amazônia, navegam embarcações que são mais do que meios de transporte: são telas em movimento, carregadas de cor, poesia e identidade. Nessas proas, popas e casinhas de madeira, letras cuidadosamente desenhadas contam histórias de fé, amor, luta, saudade. São mensagens escritas à mão por artistas populares conhecidos como abridores de letras — mestres que fazem da pintura um ofício ancestral, repassado entre gerações ribeirinhas.
Fonte: O Liberal