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Em ‘Sempre Garotas’, diretora aborda a descoberta da sexualidade, ainda um tema tabu | Cultura

10/05/2025
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‘Não tenho obrigação de ser igual’, diz Tony Ramos sobre interpretar Roberto Marinho | Cultura

‘Não tenho obrigação de ser igual’, diz Tony Ramos sobre interpretar Roberto Marinho | Cultura

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Festivais de cinema, principalmente aqueles focados na cena independente, como SXSW e Sundance, geralmente apresentam boas surpresas. Sempre dá para encontrar, na programação, produções que correm à margem dos grandes estúdios, encabeçados por boas ideias e diretores novos, frescos, criativos. Um bom exemplo disso é Sempre Garotas, filme indiano já em cartaz, já reconhecido em muitos países.

Dirigido e roteirizado pela estreante Shuchi Talati, o longa fez uma carreira invejável pelos festivais de cinema em que passou – principalmente pensando em um filme de primeira viagem. Levou dois prêmios em Sundance, quatro no Mumbai Film Festival e um numa competição paralela no Festival de Berlim. Ainda foi indicado para o Gotham Awards e ganhou o John Cassavetes Awards, para produções até US$ 1 milhão, no Spirit Awards, o “Oscar” do cinema independente.

Não é para menos. Sempre Garotas vem com uma proposta ousada de contar a história de Mira (Preeti Panigrahi), uma garota, em um rígido internato situado ao pé do Himalaia, que descobre pela primeira vez o desejo e o romance. No entanto, sua curiosa e rebelde maioridade é afetada por sua jovem mãe.

Ao Estadão, Shuchi esbanjou simpatia numa conversa de 20 minutos sobre seu trabalho. Falou de inspirações, do desafio de fazer um primeiro longa e, acima de tudo, sobre a tarefa de romper o preconceito ao falar de sexualidade na sociedade da India.

Pode explicar de onde surgiu a ideia para o filme?

Ele nasceu de um lugar de raiva e rebeldia. Eu estudei em uma escola muito parecida com a que está retratada no filme, onde, assim que me tornei adolescente, houve um policiamento intenso sobre como as meninas se vestiam e se comportavam. Qualquer expressão de desejo ou sexualidade era punida. Então, quis escrever uma história que refletisse esse ambiente que conheço tão bem, mostrando, contra esse pano de fundo, o despertar sexual de uma jovem. E, na narrativa, foi fundamental para mim não punir nem julgar essa descoberta, mas tratá-la como algo normal, celebrá-la – deixar que ela se divertisse. Essa foi a semente do filme.

E essa semente não só deu certo como você ainda foi premiada em Sundance logo com seu primeiro longa. Como viveu tudo isso?

Foi uma experiência incrível. Estudei cinema nos Estados Unidos e, para quem vive lá, Sundance é quase uma Meca do cinema independente. Só o fato de ter um filme selecionado já parecia um sonho. No começo, pensei: “Só de estar aqui já é tudo o que eu poderia querer”. Mas depois, claro, você começa a torcer por um prêmio. Recebemos dois: do público e um especial do júri de atuação para Preeti Banerjee, que interpreta a protagonista. O do público, especialmente, foi uma validação da conexão que senti com a plateia em cada sessão – risos, suspiros, reações espontâneas. E o reconhecimento da Preeti foi motivo de muito orgulho. Ela entregou uma atuação realmente especial.

Falando na protagonista, o filme aborda a descoberta do desejo sexual por uma jovem mulher, algo que ainda é tabu em muitos lugares do mundo, inclusive no Brasil. Como foi abordar esse tema, pensando na realidade das mulheres no mundo e também na Índia?

Era importante justamente por ser um tema ainda tabu em todo lugar, em diferentes graus. As mulheres são ensinadas a sentir vergonha de seus corpos e desejos. Então, quis tratar o tema com franqueza, sem recuar. Mostramos masturbação, uma menina olhando para seus próprios genitais pela primeira vez – momentos muito íntimos. Mas, ao mesmo tempo, era fundamental não sexualizar a personagem. O desafio foi ser emocionalmente explícita, sem ser fisicamente explícita. Não há nudez no filme. Meu foco sempre foi capturar a experiência emocional, a insegurança sobre o próprio corpo, a ansiedade sobre o desejo do parceiro, sem transformar a personagem em objeto.

A propósito, como fez para encontrar o elenco? E como foi o preparo para as cenas íntimas?

Para o elenco principal – a Meera, o namorado Sri e a mãe -, tivemos processos diferentes. Sempre admirei o trabalho da Kani Kusruti, que interpreta a mãe. Para os dois jovens, fizemos uma busca ampla. Tanto Preeti quanto Keshav vieram de chamadas abertas de elenco. Nenhum deles era ator profissional: ela estudava em uma universidade em Délhi e ele cursava engenharia. Eles se destacaram desde o começo. Preeti tinha uma força e dignidade essenciais para a personagem, enquanto Keshav conseguiu equilibrar charme e gentileza – era importante que ele desafiasse a protagonista sem soar como um bad boy problemático. Sobre as cenas íntimas, nós três trabalhamos juntos, com cuidado e respeito. Não tínhamos um coordenador de intimidade – esses profissionais ainda são raros e caros na Índia; então criamos um processo próprio: desenvolvemos a coreografia das cenas juntos, discutimos tudo com transparência, e os atores sempre tinham a opção de dizer “não”. Mostrávamos como os planos seriam filmados antes de gravar. Na prática, filmar essas cenas acabou sendo uma experiência bonita.

E como foi o processo de construir a relação entre mãe e filha? É uma tarefa complexa.

Essa relação evoluiu ao longo de muitos rascunhos do roteiro. Nos primeiros, eu me identificava só com a filha e carregava muita raiva dos adultos. Inicialmente, nem havia uma mãe no roteiro – o conflito era com uma professora. Mas, com o tempo, percebi a importância de ter compaixão por todos os personagens. Conversar com minha mãe, com mães de amigos, com tias, todas que foram mães muito jovens, me trouxe uma nova perspectiva. Eu, uma mulher na casa dos 30, passei a ver a mãe como uma mulher jovem também, que teve de renunciar aos próprios desejos para viver em função da filha e do marido. Essa percepção mudou tudo para mim e deu profundidade à relação entre mãe e filha no filme.

Como foi a recepção ao filme na Índia?

A estreia no Festival de Cinema de Mumbai foi uma loucura! Os ingressos se esgotaram em minutos e havia filas enormes para conseguir entradas de última hora. Assistir ao filme com o público indiano foi muito especial, porque eles riam não só das cenas universais, mas também de detalhes culturais muito específicos. Recebi muitos relatos emocionados de jovens mulheres que se viram retratadas na tela pela primeira vez. Depois, o filme foi lançado no Prime Video e, embora o digital não tenha essa conexão presencial, pude acompanhar reações principalmente pelo Letterboxd. Fiquei tocada principalmente pelos comentários de jovens homens refletindo sobre seus comportamentos passados, suas mães, irmãs – e como o filme os fez repensar suas atitudes.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: O Liberal

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