As Forças de Defesa de Israel (FDI) bombardearam neste domingo (24) um complexo militar, duas usinas de energia elétrica e um depósito de combustível na capital do Iêmen, Sana’a, supostamente usados para “atividades militares” pelos terroristas houthis, que controlam a cidade.
“Recentemente, as FDI atacaram a infraestrutura militar do regime terrorista houthi na área de Sana’a, incluindo uma base militar onde está localizado o palácio presidencial”, informaram em comunicado.
O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, publicou uma foto na rede social X com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o chefe do Estado-Maior, Eyal Zamir, com a legenda: “Observando os aviões da Força Aérea atacarem o Iêmen”.
Na nota, as forças israelenses defenderam o ataque à área do palácio presidencial, alegando que o complexo “está sendo operado pelas forças militares do regime terrorista houthi”.
As FDI também acusaram os insurgentes de usar as usinas de energia visadas (Hizaz e Asar) “para fins militares”. Até o momento, não há informações sobre possíveis vítimas dos ataques.
“O uso dessas usinas é mais uma prova do uso de infraestrutura civil pelo regime houthi para fins militares”, completaram as IDF.
Os rebeldes houthis do Iêmen lançam com frequência — em solidariedade, segundo eles, aos habitantes de Gaza e à “matança” no enclave — mísseis balísticos e drones contra Israel, embora a grande maioria seja interceptada.
Mais cedo neste domingo, uma investigação da Força Aérea israelense descobriu que os houthis — aliados de primeira mão do regime iraniano — usaram munição de fragmentação em um míssil pela primeira vez na sexta-feira passada, que se desintegrou em pleno voo sem causar vítimas.
A declaração israelense foi feita pouco depois que os rebeldes houthis reportaram ataques israelenses a uma empresa petrolífera e a uma usina de energia na capital do Iêmen, que já havia sido alvo de outro ataque das IDF há uma semana.
Fonte: Gazeta