O ditador russo, Vladimir Putin, se reuniu em cúpula histórica com o presidente Donald Trump, no Alasca, na última sexta-feira (15). A reunião que tinha objetivo de discutir formas de encerrar a guerra na Ucrânia, terminou, entretanto, sem um acordo de cessar-fogo imediato.
Após o encontro, o republicano retornou à capital americana. Mas para onde Putin seguiu?
O chefe do Kremlin não voltou de imediato para a Rússia. O ditador foi a um cemitério no Alasca onde estão enterrados os restos mortais dos pilotos soviéticos que morreram durante a Segunda Guerra Mundial.
Putin prestou homenagens, permanecendo por alguns instantes em frente a cada túmulo, onde se ajoelhou e deixou um buquê de rosas vermelhas.
No cemitério visitado pelo líder russo estão enterrados onze militares — nove deles pilotos — e dois cidadãos soviéticos que morreram entre 1942 e 1945 enquanto tentavam transportar os aviões fornecidos pelos Estados Unidos.
Mais cedo, Putin enfatizou, em entrevista coletiva com Trump, que na América, e particularmente no Alasca, “um grande legado cultural russo” é preservado.
“Templos ortodoxos, muitos, mais de 700 pontos geográficos que têm origem russa”, afirmou.
Após a estadia de cerca de quatro horas nos Estados Unidos, Putin deixou o solo americano no avião do Kremlin — escoltado por caças americanos F-22 — onde partiu rumo a uma reunião na região russa de Chukotka, próxima da Sibéria, onde se reuniu com o governador local.
Na reunião entre os líderes russo e americano, Putin garantiu que está “sinceramente interessado em pôr fim” à guerra na Ucrânia, mas ressaltou, como fez em inúmeras ocasiões desde o começo da campanha militar em 2022, que o acordo para o conflito deve ter “um caráter sólido e duradouro”, de forma que as causas que o originaram sejam eliminadas.
Fonte: Gazeta