O chefe do Estado-Maior israelense, Eyal Zamir, afirmou nesta quarta-feira (13) que as Forças de Defesa de Israel (FDI) realizaram cerca de 600 ataques aéreos contra o Líbano e mataram 240 membros do grupo terrorista Hezbollah desde que o cessar-fogo entrou em vigor no país, em 27 de novembro de 2024.
“Os resultados não têm precedentes: desde os acordos de cessar-fogo, mais de 240 terroristas foram eliminados e aproximadamente 600 ataques aéreos foram realizados”, disse Zamir em uma visita a uma das posições que Israel ocupa desde o cessar-fogo no sul do país vizinho.
O chefe das FDI garantiu que Israel aplica “um novo conceito estratégico” que classificou como “proativo” ao atacar países vizinhos como o Líbano, depois de detectar possíveis ameaças neles.
Com esta abordagem, as Forças Armadas israelenses mataram ao menos 240 pessoas, que identificaram como terroristas do Hezbollah, em diferentes ataques em todo o país.
As forças israelenses alegaram que seus alvos tentavam reconstruir as infraestruturas do grupo terrorista xiita no Líbano.
Além disso, justificaram a possibilidade de bombardear o país vizinho por meio do acordo de cessar-fogo, que, segundo ele, é salvaguardado ao evitar um rearmamento do Hezbollah.
“Nossa função é configurar nossa segurança nacional como considerarmos apropriado”, acrescentou.
Zamir defendeu a presença israelense no Líbano depois de ter aprovado na manhã de hoje os planos de expansão da ofensiva em Gaza. “Ao mesmo tempo, operamos na Síria, no Iêmen, na Judeia e Samaria [como Israel se refere ao território palestino da Cisjordânia] e monitorando os acontecimentos no Irã”, acrescentou.
Israel e Hezbollah concordaram com um cessar-fogo no Líbano, a ser supervisionado pelo governo deste país e que entrou em vigor em 27 de novembro de 2024, após uma escalada dos bombardeios das FDI contra o país no final de setembro do ano passado.
Desde 7 de outubro de 2023, a fronteira entre os dois países havia se tornado o cenário de uma troca diária de projéteis, depois que o grupo terrorista libanês começou a atacar Israel em solidariedade ao Hamas.
Fonte: Gazeta