A Casa Branca informou, nesta terça-feira (12), que o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prendeu mais de 300 mil imigrantes ilegais nos primeiros seis meses desde o retorno do republicano ao poder.
“Apesar de inúmeros relatos falsos na imprensa, quase 70% dessas prisões foram de criminosos com nacionalidade estrangeira que contam com acusações ou condenações prévias”, afirmou a porta-voz do governo, Karoline Leavitt, em entrevista coletiva.
Para a secretária de imprensa de Trump, esses números representam “um sucesso total” pois “eliminam as ameaças mais perigosas para a segurança pública das comunidades americanas e devolvem essas pessoas a seus países de origem”.
Desde seu retorno ao poder em janeiro, o presidente americano intensificou sua política anti-imigração, reforçou o mandato de agências como o Serviço de Imigração e Alfândega (ICE) e impulsionou o aumento das prisões, cumprindo sua promessa de realizar uma campanha histórica de deportação em massa de estrangeiros em situação de ilegalidade no país.
Leavitt ressaltou que, segundo os números atualizados do Escritório de Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP) publicados hoje, as travessias ilegais voltaram a cair para mínimos históricos em julho, quando foram registrados cerca de 24.628 abordagens de fronteira em nível nacional.
“Trata-se do menor número mensal de detenções da Patrulha de Fronteira em todo o país, superando o recorde anterior estabelecido em junho”, apontou a porta-voz da Casa Branca.
No limite sudoeste com o México, foram realizadas 4.601 detenções no sétimo mês de 2025, o que, segundo o CBP, significa 24% a menos do que o mínimo histórico anterior de junho (6.070), e 92% a menos do que um ano atrás (56,4 mil).
O novo relatório da Patrulha de Fronteira revela que no mês passado não foram contabilizadas libertações sob liberdade condicional migratória, em comparação com as 12.365 libertações registradas nas fronteiras EUA-México em julho de 2024.
“As desculpas acabaram. As libertações acabaram. Colocamos os cartéis na defensiva e recuperamos nossa fronteira”, disse a secretária de Segurança Nacional, Kristi Noem, em um comunicado.
Fonte: Gazeta