O Shin Bet, serviço secreto de Israel, prendeu uma ativista de esquerda de cerca de 70 anos suspeita de planejar um atentado contra a vida do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, utilizando um dispositivo explosivo improvisado.
Autoridades informaram que a suspeita, residente de Tel Aviv, é uma “conhecida manifestante antigovernamental” e que chegou a abordar outros manifestantes para obter armas e buscou detalhes sobre os protocolos de segurança do primeiro-ministro.
Em razão de decisões judiciais, sua identidade está mantida sob sigilo e ela foi liberada. A prisão ocorreu há duas semanas, mas foi divulgada pela imprensa do país apenas nesta quarta-feira (23). A suspeita será indiciada por conspiração para cometer um ato terrorista e está sob condições restritivas, incluindo afastamento de instituições governamentais e do próprio primeiro-ministro.
Os advogados da suspeita afirmam que “ainda não receberam a denúncia nem o material probatório, e neste momento não podem comentar as acusações”.
Netanyahu já foi alvo de tentativas de assassinato, incluindo uma no dia 19 de outubro de 2024, quando um drone foi lançado em direção à casa do primeiro-ministro israelense, na cidade de Cesareia, no norte de Israel.
Na ocasião, o premiê não estava no local no momento, e não houve vítimas. O ataque ocorreu dois dias após Israel ter assassinado Yahya Sinwar, líder do grupo terrorista Hamas.
Fonte: Gazeta