A União Europeia (UE) incluiu, nesta sexta-feira (18), dois pequenos bancos locais chineses na lista de instituições sancionadas pelo bloco econômico europeu devido à invasão russa na Ucrânia.
Esta é a primeira vez em que companhias financeiras da China são sancionadas pela UE por causa da guerra na Europa.
De acordo com documento publicado pela Comissão Europeia, os bancos rurais das cidades de Suifenhe e Heihe “prestam serviços de ativos cripto estabelecidas fora da União Europeia que têm frustrado significativamente o objetivo das proibições constantes”, com o objetivo de “apoiar a guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia”.
No mês passado, o portal Bloomberg já havia antecipado a decisão da UE em incluir as instituições chinesas na “lista negra” do bloco europeu. Segundo a reportagem, os bancos das regiões fronteiriças entre China e Rússia auxiliam Moscou a “processar transações ou fornecer financiamento à exportação para operações comerciais”.
À época, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, disse à imprensa local que o país não negava interações “normais e a cooperação entre empresas chinesas e russas, de acordo com as regras de mercado”.
Além das sanções aos bancos chineses, o novo documento da União Europeia também prevê restrições à frota de petroleiros russos, assim como a máquinas e produtos químicos que Moscou utiliza para fabricar armas e munições para seu esforço de guerra na Ucrânia.
Fonte: Gazeta