O governo ditatorial de Nicolás Maduro na Venezuela enviou uma carta aos Estados Unidos em uma “saudação fraterna” pelo Dia da Independência americana neste 4 de julho e pediu que a administração de Donald Trump encerre a “perseguição contra os cidadãos venezuelanos” em solo americano.
“Urgimos que todas as instituições dos Estados Unidos cessem imediatamente as campanhas de ódio, estigmatização e perseguição contra os cidadãos venezuelanos naquele país”, disse o governo do ditador Nicolás Maduro em comunicado.
A nota venezuela afirma que os imigrantes, legais e ilegais, contribuem para a construção diária dos EUA como nação “com esforço e dignidade”.
Em contraponto, o governo chavista afirmou que a data de independência americana, que remonta ao dia 4 de julho de 1776, respeita “os valores republicanos, anticoloniais e democráticos inspiraram esse ato fundador: a resistência à dominação imperial, o direito dos povos de se autogovernarem e a aspiração a uma sociedade baseada na liberdade, na justiça e na igualdade”, apesar do país ser acusado de ter fraudado os resultados das urnas da última eleição que recolocou Maduro ao cargo de presidente por um terceiro mandato consecutivo..
“Da Venezuela, uma terra bolivariana, também marcada por lutas de independência e pelo sonho de uma humanidade livre, expressamos nosso mais sincero desejo de que o povo americano, com sua profunda diversidade, sua criatividade, sua energia social, possa redescobrir esses valores originais, e que possa avançar em direção a um horizonte de paz, bem-estar compartilhado, respeito pela vida e uma contribuição positiva para o equilíbrio do mundo”, encerrou a nota do governo venezuelano.
Fonte: Gazeta