O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, celebrou nesta sexta-feira (27), na Casa Branca, a assinatura do acordo de paz histórico entre Ruanda e República Democrática do Congo, que encerra décadas de conflito na África Central. O pacto, mediado pelo governo americano, foi firmado em Washington na presença dos ministros das Relações Exteriores dos dois países, do secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, e do vice-presidente americano, J.D. Vance.
“Estamos aqui hoje para celebrar uma vitória gloriosa. É isso que significa para a causa da paz. Houve uma longa espera pela assinatura do histórico acordo de paz”, declarou Trump, destacando o papel decisivo dos Estados Unidos na negociação. O acordo prevê respeito à integridade territorial, desarmamento de grupos armados, mecanismos conjuntos de segurança e ações para facilitar o retorno de refugiados, além de abrir caminho para maior integração econômica na região.
A ministra congolesa das Relações Exteriores, Thérèse Kayikwamba Wagner, reforçou a expectativa pelo compromisso americano com a paz.
“Precisamos que os EUA garantam que este acordo seja mantido e que nos exijam responsabilidades. Se ele se mantiver firme, há muitas perspectivas de que possamos transformar nossas alianças e que elas possam marcar o início de uma era de prosperidade, crescimento e relações bilaterais compartilhadas que transcendam os desafios que vivemos”, disse Wagner.
Durante a coletiva, o presidente americano também falou sobre os conflitos no Oriente Médio e afirmou que existe a expectativa de um cessar-fogo na Faixa de Gaza já na próxima semana.
“Acabei de falar com algumas das pessoas envolvidas. A situação em Gaza é terrível. Acreditamos que na próxima semana conseguiremos um cessar-fogo”, disse, ressaltando o envio de recursos e alimentos por parte dos EUA e criticando a falta de apoio de outros países. “Olhem para as multidões que não têm comida nem nada. Nós somos os que chegamos”, afirmou.
Trump também falou sobre a tensão na Península Coreana e garantiu que busca avançar nas negociações com a Coreia do Norte para solucionar de vez o impasse nuclear e o risco da volta do conflito contra o Coreia do Sul.
“Eu tive um bom relacionamento com Kim Jong-un e me dou muito bem com ele, realmente muito bem. Então, vamos ver o que acontece”, respondeu, reforçando a disposição americana para o diálogo com Pyongyang.
Além dos esforços pela paz na África, na Faixa de Gaza e na Península Coreana, Trump acumula outras conquistas recentes na diplomacia internacional. Entre elas estão o recente cessar-fogo entre Israel e Irã, alcançado após uma operação americana contra as instalações nucleares de Teerã, e a mediação bem-sucedida no conflito entre Índia e Paquistão, que evitou a escalada de um confronto armado entre duas potências nucleares asiáticas.
Como reconhecimento por esses avanços, o governo do Paquistão anunciou que irá indicar formalmente Trump ao Prêmio Nobel da Paz, enquanto o embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, declarou que “o presidente Trump é merecedor do Prêmio Nobel da Paz depois de ter intermediado o cessar-fogo” no conflito contra Teerã.
Fonte: Gazeta