Um avião Boeing 787 da companhia aérea Air India com 242 pessoas a bordo caiu nesta quinta-feira (12) em uma área civil nos arredores do aeroporto de Ahmedabad, no oeste da Índia.
Em comunicado, a Direção Geral de Aviação Civil da Índia (DGCA) informou que a aeronave tinha como destino o segundo maior aeroporto de Londres, Gatwick.
Segundo o órgão regulador, o avião era pilotado por um experiente piloto com 8.200 horas de voo, acompanhado pelo primeiro oficial Clive Kundar, com 1.100 horas de experiência.
A queda aconteceu logo após a decolagem. Segundo a imprensa indiana, o piloto chegou a enviar um alerta chamado “Mayday” para a torre de comando, um código radiotelefônico internacional que indica perigo iminente. Geralmente, o piloto emite o alerta três vezes, mas só foi ouvido uma vez. A aeronave não respondeu às comunicações e caiu no solo, onde em seguida subiu uma densa coluna de fumaça.
Segundo o The New York Times, mais de 200 mortes já foram confirmadas, incluindo cinco estudantes de medicina que estavam no local onde o avião caiu. Este foi o primeiro acidente aéreo com um Boeing 787-8 Dreamliner. Algumas vítimas chegaram a ser levadas para hospitais da região, mas as autoridades indianas apontam que não há sobreviventes.
Air India tem histórico de acidentes aéreos
As operações de resgate e a investigação das causas do acidente estão em andamento. Dois pilotos, 10 tripulantes de cabine e 230 passageiros estavam a bordo.
A Air India e a agência de notícias Reuters detalharam que, entre os passageiros, estavam 169 eram indianos, 53 britânicos, sete portugueses e um canadense.
Segundo o jornal The New York Times, a Air India já se envolveu em outros acidentes aéreos nos últimos anos. O mais recente ocorreu em 2020, quando um avião de passageiros da Air India Express, subsidiária da companhia, derrapou e se partiu ao meio em uma pista encharcada pela chuva. Ao todo, 17 pessoas morreram.
Dez anos antes, outra aeronave administrada pela Air India Express derrapou em uma colina em Mangalore, no oeste do país, vindo a pegar fogo e matar mais de 150 pessoas.
Fonte: Gazeta
