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Milei e condenação de Kirchner abalam esquerda argentina

11/06/2025
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Milei e condenação de Kirchner abalam esquerda argentina

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Já em crise, a esquerda da Argentina sofreu outro duro golpe nesta terça-feira (10), quando a Suprema Corte do país confirmou em instância final a condenação por corrupção da ex-presidente Cristina Kirchner (2007-2015) a seis anos de prisão e inabilitação perpétua para ocupar cargos públicos.

Além de Kirchner, o mais recente presidente peronista, Alberto Fernández (2019-2023), também enfrenta problemas na Justiça, por acusações de desvios de recursos públicos na Administração Nacional da Seguridade Social (Anses), órgão previdenciário da Argentina, e de violência contra a ex-primeira-dama Fabiola Yañez.

Devido aos problemas judiciais e à idade de ambos, Kirchner e Fernández já não eram considerados nomes para o futuro da esquerda argentina antes de a Suprema Corte confirmar a condenação da ex-presidente.

O drama peronista é que nenhum outro nome nesse bloco político vem se destacando a ponto de enfrentar o atual presidente, o libertário Javier Milei.

O candidato peronista na última eleição presidencial, Sergio Massa, chegou ao segundo turno contra Milei em 2023 e perdeu, e tem suas chances de renascimento político comprometidas pelo fato de, como ministro da Economia de Fernández, ter saído do governo com recessão e uma inflação de mais de 200%.

Um nome cogitado para o futuro peronista é o governador da província de Buenos Aires, Axel Kicillof, que já bateu de frente com Milei em vários assuntos, como a alta nos tributos aplicada pela gestão provincial, a crise de segurança local e a política do presidente de regularizar os chamados “dólares debaixo do colchão”.

Porém, para Eduardo van der Kooy, colunista do jornal Clarín, nem Kicillof tem sido capaz de galvanizar o peronismo, que foi puxado fortemente para a esquerda em mais de 20 anos de kirchnerismo.

“Além da ex-presidente [Kirchner], o peronismo carece de figuras chamativas. O kirchnerismo sempre impediu que crescessem. O esvaziamento é perceptível”, afirmou, em artigo publicado após a decisão da Suprema Corte.

“A disputa pela caneta para elaborar as listas [de candidatos] para a eleição legislativa em Buenos Aires [a votação para o Parlamento da província será realizada em 7 de setembro] virá. Kicillof dificilmente conseguirá se apossar dela. Cristina planeja construir um comando eleitoral a partir do seu local de detenção. Mensageiros não lhe faltam. Máximo, seu filho, está em primeiro lugar”, escreveu Van der Kooy.

Outro fator que vem jogando a atual esquerda argentina no limbo tem sido a aprovação ao governo de Milei. Com a diminuição da inflação e a volta do crescimento econômico, o libertário apareceu numa pesquisa realizada em maio como o segundo presidente mais bem avaliado na América do Sul, com 49% de aprovação, atrás apenas de Daniel Noboa, do Equador, que teve 52,1%.

Porém, um alento para a esquerda é que a possibilidade de uma terceira via no cenário político argentino está se desfazendo.

O Proposta Republicana (PRO), partido do ex-presidente Mauricio Macri (2015-2019), que havia roubado da União Cívica Radical (UCR, legenda dos ex-mandatários Raúl Alfonsín e Fernando de la Rúa) o posto de grande antagonista ao peronismo, não conseguiu sequer chegar ao segundo turno em 2023.

Sua candidata, Patricia Bullrich, se tornou ministra da Segurança no governo Milei e se transferiu para o A Liberdade Avança (LLA), partido do presidente.

Apesar de apoiar a gestão Milei, o PRO teve divergências com o mandatário, como no recente bate-boca sobre o fracasso do projeto da Lei da Ficha Limpa no Senado.

Para sacramentar seu processo de apequenamento político, na eleição legislativa da cidade de Buenos Aires, realizada em maio, o PRO, que governa a capital desde 2007, ficou atrás do LLA e dos peronistas. Na polarização, a combalida esquerda argentina pode encontrar um caminho – hoje, difícil de enxergar.

Em entrevista à Gazeta do Povo, Victor Missiato, historiador do Instituto Presbiteriano Mackenzie, falou mais sobre o assunto.

Qual pode ser o futuro da esquerda argentina após a condenação em última instância de Cristina Kirchner? Além dela, o último presidente peronista, Alberto Fernández, também responde a processo na Justiça. Esses problemas podem inviabilizar o surgimento de novos nomes na esquerda? Esses nomes já existem?

A esquerda argentina, desde a saída do poder com Alberto Fernández, se fragilizou muito, tanto no que diz respeito às eleições presidenciais, ao Poder Executivo, quanto ao Poder Legislativo. Você vê que não só em Buenos Aires, mas nas províncias mais distantes da Argentina, o resultado das últimas eleições provinciais foi um resultado extremamente frágil para a esquerda argentina, que vem se distanciando cada vez mais do poder.

Lembrando que desde o início do século XXI, com o kirchnerismo, a esquerda foi se institucionalizando muito fortemente em diversas áreas da cultura política argentina. O que acontece hoje é algo muito difícil, porque eles estavam no poder há muito tempo.

Agora, em relação a possíveis novas lideranças, sim, existem duas possíveis novas lideranças que podem reerguer essa esquerda, a partir do momento em que ela conseguir se reatualizar, são Juan Grabois [derrotado nas prévias de 2023 por Massa] e Axel Kicillof, que são dois nomes importantes.

O Grabois, como um líder de um movimento mais denso no que diz respeito aos movimentos [sociais] que são muito fortes na Argentina, para além dos partidos, e no caso do Kicillof, enquanto algo institucional, principalmente por ser o governador da província de Buenos Aires.

Então, são dois nomes que podem se destacar, que podem fazer frente numa oposição a Javier Milei, mas a esquerda kirchnerista, a esquerda do Justicialismo, o próprio peronismo enfrentam agora uma crise de identidade, uma crise política muito forte, capaz inclusive de passar por uma grande transformação dos seus ideais nos próximos anos.

O governo Milei conseguiu baixar a inflação e a economia argentina está se recuperando. Esse desempenho é um problema extra para a reação política da esquerda do país?

Sem dúvida alguma. Esperava-se um governo até curto de Javier Milei, diante das dificuldades presentes na implementação das suas políticas. No entanto, Javier Milei adotou uma posição mais moderada no que diz respeito às políticas econômicas em determinado momento, como, por exemplo, a não implantação da dolarização.

No entanto, o que se espera agora é que nas próximas eleições ele consiga firmar a sua posição, principalmente tomando o poder do Macri, que era bem estabelecido ali em Buenos Aires.

Agora, tudo vai depender também de como a economia argentina vai girar nos próximos dois anos. Existem empréstimos a serem pagos, existem expectativas a serem cumpridas. Mas, no curto prazo, é claramente algo muito, muito difícil que a esquerda argentina consiga substituir ou ultrapassar a importância ou poder político, capital político de Javier Milei nesses últimos tempos.

O PRO, partido do ex-presidente Mauricio Macri e que governa a cidade de Buenos Aires desde 2007, perdeu em maio as eleições legislativas da capital. A tendência é haver uma polarização entre peronistas e o grupo de Milei na Argentina? Esquerda e direita, como em outros países?

É, essa polarização se encontra muito presente, para além da Argentina. Talvez um paralelo interessante para perceber essa queda do partido do Macri seja o que aconteceu, por exemplo, com o PSDB aqui no Brasil.

Você tem uma variação interessante de uma polarização mais à direita, de alguém que afirma maiores valores da direita e deixa de ser tanto um aspecto da centro-direita.

Eu não concordo com o conceito de extrema direita, por isso que eu falo mais à direita, uma perspectiva mais à direita, reunindo traços, culturas, perspectivas mais conservadoras e liberais.

Nesse sentido, sim, acho que a polarização ainda continua posta, até mesmo se pensar numa terceira via é algo muito difícil, porque o que a gente tem visto na Europa oriental, na Europa ocidental e principalmente no continente americano é uma polarização muito clara entre esquerda e direita, muito nítida.

Isso se reflete na Argentina, se refletiu nas últimas eleições, mas também em toda a América do Sul. A gente vê que as últimas eleições na América do Sul também foram muito pautadas dentro dessa perspectiva.

Fonte: Gazeta

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