O ativista pró-Palestina e apoiador do grupo terrorista Hamas, Mahmoud Khalil, foi solto na noite desta sexta-feira (20) após passar meses detido em um centro de imigração no estado da Louisiana, nos Estados Unidos.
A libertação do ex-estudante da Universidade de Columbia ocorreu após decisão do juiz Michael E. Farbiarz, do tribunal federal de Newark, em Nova Jersey, que ordenou a saída sob fiança até o resultado do processo judicial. Mahmoud Khalil foi preso em março deste ano após ter sido acusado de fraude migratória para obter seu green card e de ser simpático ao grupo terrorista Hamas.
“As centenas de homens que são deixados para trás não deveriam estar lá em primeiro lugar”, afirmou Khalil ao sair do centro de imigração da Louisiana, referindo-se a outros detidos. “A administração Trump está fazendo o seu melhor para desumanizar todos aqui — se você é um cidadão dos Estados Unidos, um imigrante ou apenas uma pessoa nesta terra, não significa que você é menos de um ser humano”, disse aos repórteres que aguardavam em frente ao edifício de imigração.
O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos lamentou a decisão do juiz de Nova Jersey, classificando como “desonesto” e responsável por “minar a confiança do público nos tribunais
“Um juiz de imigração, não um juiz distrital, tem autoridade para decidir se o sr. Khalil deve ser libertado ou detido. No mesmo dia em que um juiz de imigração negou a fiança de Khalil e ordenou sua remoção, um juiz de distrito desonesto ordenou que ele fosse solto. Este é mais um exemplo de como os membros descontrolados do poder judicial estão minando a segurança nacional. Sua conduta não só nega o resultado da eleição de 2024, como também faz um grande dano ao nosso sistema constitucional”, diz o comunicado do Departamento de Segurança.
Apesar de solto, o ativista agora enfrentará uma uma batalha jurídica para evitar a deportação dos Estados Unidos.
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Fonte: Gazeta