O sol liberou um forte clarão na terça-feira (17) às 18h49 (horário de Brasília), devido a intensas erupções solares, segundo informações da Nasa.
A imagem, capturada pelo Observatório de Dinâmica Solar, faz referência à explosão solar do tipo X1.2. De acordo com o site oficial da Agência Espacial Americana, “a classe X denota as erupções mais intensas, enquanto o número fornece mais informações sobre sua intensidade”. A escala ativa varia entre A, B, C, M e X.
O fenômeno foi tão intenso que chegou a impactar parte das ondas de rádio curtas do Havaí, principalmente as frequências abaixo de 25 MHz em regiões próximas ao Pacífico.
O que é erupção solar e como afeta a Terra?
As erupções no Sol se caracterizam pela liberação momentânea de energia nas manchas solares – tradicionalmente conhecidas pelos cientistas como “regiões ativas”.
Assim, quando existe alguma instabilidade, explosões gigantescas acontecem, enviando luz e partículas para o espaço.
Ainda de acordo com a Nasa, “o número de erupções solares aumenta aproximadamente a cada 11 anos. […] Isso significa que mais erupções virão, algumas pequenas e outras grandes o suficiente para enviar sua radiação até a Terra”.
Portanto, há sim a possibilidade das explosões solares impactarem a Terra – como aconteceu nesta terça-feira (17), com as ondas de rádio no Havaí. A instituição americana destaca que se as erupções solares forem direcionadas à Terra, elas podem causar tempestades de radiação, danificar satélites, sistemas de comunicação e outras tecnologias – como a internet e o setor elétrico.
Entre 5 e 6 de dezembro de 2013, por exemplo, houve uma erupção solar que interferiu na entrega dos sinais de GPS para a base terrestre. Já a explosão solar mais forte registrada com equipamentos modernos foi em 2003, em meio ao “Máximo Solar”, em que até os sensores que mediam o fenômeno ficaram sobrecarregados e falharam.
Fonte: Gazeta