O ataque aéreo conduzido por Israel nas primeiras horas desta sexta-feira (13) atingiu uma série de instalações estratégicas na região de Teerã e no interior do Irã. Segundo fontes militares e veículos internacionais, os bombardeios miraram principalmente infraestruturas nucleares, bases de mísseis e centros de comando das forças armadas iranianas.
Entre os alvos confirmados está a principal usina de enriquecimento de urânio do país, localizada em Natanz. A instalação é considerada vital para o programa nuclear iraniano e já esteve no centro de outras operações de sabotagem nos últimos anos. Também foi atingido o complexo militar de Parchin, nos arredores da capital, associado a testes de mísseis e pesquisas sensíveis relacionadas ao setor nuclear.
Segundo o New York Times, Rafael Grossi, diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), confirmou em comunicado que a usina nuclear de Natanz foi alvo dos ataques israelenses.
“A Agência está em contato com as autoridades iranianas sobre os níveis de radiação. Também estamos em contato com nossos inspetores no país”, afirmou Grossi em rede social, classificando a situação no Irã como “profundamente preocupante”.
Além disso, o quartel-general da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC), no centro de Teerã, foi bombardeado, culminando na morte do chefe da IRGC, Hossein Salami. Imagens divulgadas por agências internacionais mostram incêndios e destruição em prédios militares na região. Instalações destinadas à fabricação de mísseis balísticos e bases de defesa aérea, inclusive pontos próximos ao aeroporto internacional Imam Khomeini, também figuram entre os alvos da ofensiva israelense.
Segundo a mídia israelense, o objetivo do país com este ataque foi neutralizar as capacidades estratégicas do Irã, tanto no campo nuclear quanto no militar, além de enviar uma mensagem clara sobre sua disposição de impedir a aquisição de armas de destruição em massa por parte do regime dos aiatolás.
Fonte: Gazeta