Tyler Robinson, o suposto assassino do ativista conservador americano Charlie Kirk, “não está cooperando” com as autoridades e não confessou o crime, relatou neste domingo Spencer Cox, o governador de Utah, onde o crime ocorreu na quarta-feira.
“Ele não confessou às autoridades, não está cooperando, mas todas as pessoas ao seu redor estão cooperando”, disse Cox no programa “This Week”, da emissora “ABC”, sobre o crime que vitimou Kirk (aliado do presidente dos EUA, Donald Trump), que morreu na quarta-feira com um tiro no pescoço durante um debate na Universidade do Vale de Utah.
Essas declarações foram feitas após relatos de que as autoridades pretendem acusar Robinson de homicídio qualificado, uso criminoso de arma de fogo e obstrução da justiça, de acordo com um documento do tribunal, enquanto Cox e Trump opinaram que ele deveria receber a pena de morte.
O governador argumentou que Robinson tinha uma “ideologia de esquerda”, embora não fosse filiado a nenhum partido político e seus pais sejam republicanos.
Por enquanto, Robinson está detido na cadeia do condado onde se localiza a universidade em que o crime foi cometido. As autoridades devem apresentar acusações formais contra ele nos próximos dias.
Pessoas próximas ao suposto assassino disseram que ele é uma pessoa inteligente que passava muito tempo jogando videogame, embora tenha “se tornado mais político nos últimos anos” e, em um jantar de família antes de 10 de setembro, tenha mencionado que Kirk estaria em Utah.
Robinson é o mais velho de três irmãos e morava com os pais no condado de Washington, em Utah, onde sua família estava registrada como republicana, mas ele não tinha nenhuma afiliação política formal e nem votou na última eleição, de acordo com dados deste verão.
Trump, que comparecerá ao funeral de Kirk em 21 de setembro, atribuiu o ataque a “lunáticos” da “esquerda radical”.
Fonte: Gazeta