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Aliança Tarcísio-Centrão ameaça agenda econômica de Lula

12/09/2025
in Política Brasil
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Aliança Tarcísio-Centrão ameaça agenda econômica de Lula

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A debandada de partidos do Centrão da base governista e a entrada do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), nas articulações para votação da anistia acenderam um novo alerta em líderes do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O temor dentro do Palácio do Planalto é de que o movimento fortaleça a oposição e trave as propostas de interesse do Executivo, como a isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil.

A primeira sinalização da nova dificuldade para a gestão petista conseguir maioria para suas propostas foi sentida pelos líderes governistas ainda na semana passada, quando senadores do União Brasil e do Progressistas (PP) votaram contra uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que cria novas regras para os precatórios. O projeto, que permite ao Executivo um gasto extra de R$ 12,4 bilhões em 2026, foi aprovado com o número mínimo de votos necessários. O episódio reforçou a avaliação de que, fora da base, os partidos aumentam o poder de veto da oposição.

A votação ocorreu na mesma semana em que as cúpulas do União Brasil e do PP cobraram que os seus filiados deixem os cargos que ocupam no governo Lula até o final de setembro. Além de indicar apoio ao projeto da anistia na Câmara, os dois partidos buscam consolidar, ainda neste ano, a candidatura de Tarcísio de Freitas para o Planalto em 2026.

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A expectativa entre os presidentes do PP, senador Ciro Nogueira (PI), e do União Brasil, Antônio Rueda, é de que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) dê o aval para que o governador Tarcísio de Freitas seja o candidato da direita no ano que vem. As movimentações acontecem na esteira da condenação de Bolsonaro pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) na quinta-feira (11). Tarcísio, no entanto, tem dito publicamente que pretende concorrer à reeleição ao governo paulista.

“O Centrão age pragmaticamente: se Tarcísio mostrar força nacional e baixo custo de coalizão, vira favorito; caso contrário, a disputa pela candidatura da direita pode ser reaberta. Bolsonaro deve agir da mesma forma e só depositar seu apoio a um candidato que cumpra fielmente sua cartilha de prioridades”, explicou Lucas Fernandes, cientista político e especialista em Análise Política na BMJ Consultores Associados.

No Palácio do Planalto, por exemplo, a ascensão política de Tarcísio nas últimas semanas fez com que Lula e seus aliados já colocassem o governador como principal adversário em 2026. Parlamentares do PT ouvidos pela reportagem admitem, nos bastidores, que o desembarque do Centrão da base governista deve trazer mais dificuldades para projetos de interesse do Executivo já neste ano.

Isenção do IR: a pauta econômica de Lula no centro da disputa

O projeto da isenção do IR é a principal aposta do governo para tentar recuperar a popularidade de Lula para a disputa eleitoral de 2026. A liderança do PT tentou colocar o projeto em votação nas duas últimas semanas, mas a pauta da Câmara acabou sendo esvaziada por conta do julgamento de Bolsonaro pelo STF.

“Isso abre espaço para desidratação do texto ou adiamento da votação. Outras matérias, como a MP da tarifa social de energia, já sofrem obstrução da oposição, que prioriza a pauta da anistia”, explicou.

Os governistas, no entanto, comemoram a sinalização dada pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos), na segunda-feira (8), de que o texto será colocado em votação. A manifestação foi dada após integrantes do governo levantarem a possibilidade de Lula editar uma medida provisória (MP) como forma de garantir a promessa eleitoral de isentar parte da população do imposto de renda.

“Para [a isenção] poder valer para 2026 temos que votar ainda neste ano nas duas Casas, porque tem o princípio da anualidade”, disse o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE).

Segundo Fernandes, ainda há espaço para que alguns parlamentares do União e do PP apoiem o governo em votações específicas, especialmente em pautas populares ou que tragam recursos para suas bases. “É possível, mas em condições mais caras e instáveis. O governo pode reforçar alianças com PSD e MDB, fidelizar PSB e PDT e negociar caso a caso com o Republicanos. Isso exigirá concessões em emendas, cargos e relatorias estratégicas”, salientou o analista.

Articulação por anistia fortalece oposição e Tarcísio

Além das dificuldades para garantir maioria pela aprovação de suas propostas, o governo viu o foco do Congresso Nacional se voltar para a pauta de anistia. A articulação ganhou força nas últimas semanas com a entrada de Tarcísio de Freitas nas negociações. O governador de São Paulo esteve em Brasília na semana passada, em meio ao julgamento de Bolsonaro, para articular a votação da proposta pela Câmara.

Tarcísio se reuniu com Hugo Motta e reforçou o apelo da oposição de que a proposta já teria maioria para ser aprovada entre os deputados. Além do PL, partido de Bolsonaro, o projeto tem o apoio das bancadas do Novo, PP, União Brasil, Republicanos e parte do PSD e do MDB.

“Nós já temos hoje a maioria. O cálculo é de mais de 300 votos. Ninguém está pedindo aqui para aprovar a anistia, mas, se há apoio suficiente, por que não pautar?”, questionou o deputado Luciano Zucco (PL-RS), líder da oposição na Câmara.

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Na reunião de líderes desta terça-feira (9), Motta disse aos jornalistas que “não há previsão nem de pauta nem de relator”. Antes disso, o presidente da Câmara já havia indicado que o tema “precisaria ser enfrentado em algum momento”.

Dentro do governo Lula, assessores avaliam que a entrada de Tarcísio e o apoio do Centrão foram primordiais para a mudança de clima em relação ao texto nos últimos dias. Existe uma dúvida entre os assessores governistas, no entanto, se a oposição teria força para incluir o ex-presidente Bolsonaro na anistia que será votada.

Na segunda, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, se reuniu com os ministros de partidos da base para cobrar que eles mobilizem suas bancadas para a votação e aprovação de pautas governistas. No encontro, a ministra pediu para que ministros e líderes trabalhem para pautar no Congresso o projeto da isenção do IR, a MP que cria o Gás do Povo, a PEC da Segurança e a MP que trata da redução da conta de energia. Todas as propostas são vistas no Planalto como primordiais para a campanha de Lula em 2026. Além disso, ela pediu que atuem para evitar o andamento no Congresso da votação do projeto da anistia.

Na reunião, estavam os ministros do PSD, do MDB e do União Brasil, além dos ministros Márcio França (PSB) e Luciana Santos (PCdoB). A estratégia do governo é usar os chefes das pastas desses partidos para reduzir o apoio que a proposta possui hoje na Câmara.

“Não há pauta de consenso na reunião de líderes. Da semana passada para cá, mudou muita coisa. A fala do Tarcísio e a repercussão no Supremo deixaram a votação da anistia esta semana mais distante. O Centrão está percebendo que é comprar uma briga muito grande com o Supremo em um clima como esse”, disse o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ).

Antecipação do embate: Lula intensifica críticas a Tarcísio

Apesar das sinalizações de Tarcísio sobre sua candidatura à reeleição ao governo de São Paulo, Lula tem sido aconselhado por seus auxiliares a forçar uma antecipação da exposição do governador como candidato à Presidência. Com isso, o petista tem intensificado as críticas contra Tarcísio em suas entrevistas nas últimas semanas.

Na reunião ministerial de 26 de agosto, por exemplo, Lula disse ter a expectativa de que Tarcísio será seu principal concorrente no ano que vem. Na mesma semana, durante entrevista à Rádio Itatiaia, o presidente disse que “[Tarcísio] vai fazer o que Bolsonaro quiser, até porque, sem Bolsonaro ele não é nada.”

Ao ser questionado sobre a fala do petista, Tarcísio disse que “não liga” para a declaração e afirmou que não perde “um minuto” com questões alheias ao seu mandato.

Além de Lula, outros membros do governo também já sinalizaram que vão subir o tom contra o governador de São Paulo. A ministra Gleisi Hoffmann, das Relações Institucionais, chamou Tarcísio de “candidato fantoche” de Bolsonaro nas redes sociais. Já o ministro da Casa Civil, Rui Costa, chamou o posicionamento do governador em relação à anistia de “triste e lamentável”.

As declarações, no entanto, contrariam o ministro Sidônio Palmeira, responsável pela estratégia de comunicação do governo. O marqueteiro tem defendido que Lula precisa evitar “bater no governador” para que seu nome, ainda mais concentrado no Sudeste, não ganhe exposição nacional por meio de governistas. A avaliação dentro da equipe de comunicação é de que a campanha contra o governador precisa ser feita apenas com a definição da candidatura ou com a proximidade do período eleitoral.

Caso Tarcísio seja indicado por Bolsonaro como candidato a presidente, ele será obrigado a renunciar daqui a menos de sete meses, em abril de 2026.

Segundo o analista político Lucas Fernandes, no curto prazo, as críticas de Lula dão visibilidade nacional a Tarcísio e reforçam sua imagem como antagonista direto do presidente. “Porém, no médio prazo, essa exposição amplia o escrutínio sobre sua gestão em São Paulo e o obriga a assumir posições nacionais sensíveis. Discursos mais incisivos, como apoio irrestrito à anistia ou enfrentamento ao STF, podem afastar eleitores moderados, que foram chave em 2022”, afirmou.

A visão de Tarcísio: críticas à política de gastos do governo Lula

Em contrapartida, o governador de São Paulo também fez críticas ao presidente da República e disse que o petista fica gastando energia com “picuinhas”, como a questão das emendas parlamentares, faz discursos que incentivam a divisão da sociedade, e ainda que o governo “inventa despesas” e “joga dinheiro fora”.

“O Brasil não aguenta mais excesso de gasto. O Brasil não aguenta mais, não tolera mais aumento de imposto. O Brasil não aguenta mais corrupção. O Brasil não aguenta mais o PT. O Brasil não aguenta mais o Lula”, disparou.

A crítica de Tarcísio foi feita durante um evento de um banco em São Paulo, em agosto, e teve o coro de governadores aliados, como Ronaldo Caiado, de Goiás; Ratinho Jr., do Paraná; e Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul. Para ele, o Brasil está discutindo “a mesma pessoa” há 40 anos.

O governador de São Paulo também criticou o discurso do governo de divisão da sociedade, que ganhou mais ênfase no mês passado após o Congresso derrubar o aumento do IOF, decisão que acabou sendo levada ao Supremo Tribunal Federal (STF). Na época, aliados de Lula levantaram a bandeira de que haveria um conflito entre pobres e interesses dos mais ricos no país.

Tarcísio citou ainda o que considera como soluções que deveriam ser adotadas para resolver a crise fiscal brasileira, como a reforma orçamentária – que ele considera haver “rigidez” –, a desvinculação de receitas, reforma de benefícios tributários e baixa qualidade dos gastos do governo. Ele considera que o governo “inventa despesas” e “joga dinheiro fora”.

VEJA TAMBÉM:

  • Gleisi e Motta

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  • Tarcísio de Freitas está entre os governadores que defendem a anistia.

    Anistia e 7 de Setembro reposicionam governadores na corrida presidencial de 2026

Fonte: Gazeta

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