Uma caravana que o presidente da Argentina, Javier Milei, realizava na tarde desta quarta-feira (27) na província de Buenos Aires teve que ser interrompida depois que dois homens atiraram pedras e garrafas plásticas na direção do mandatário.
Segundo informações do jornal Clarín, Milei estava acompanhado da sua irmã e secretária-geral da presidência, Karina Milei (recentemente envolvida numa denúncia de corrupção), durante um ato de campanha do partido A Liberdade Avança (LLA, na sigla em espanhol) para as eleições legislativas de setembro e outubro na cidade de Lomas de Zamora.
Diante do ataque, ambos desceram da caminhonete onde estavam, com a ajuda de seguranças, e foram retirados do local em outro veículo. O deputado José Luis Espert, candidato à reeleição que estava na caminhonete com Milei, deixou o local numa moto.
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Em post no X, o porta-voz da presidência, Manuel Adorni, disse que não houve feridos e atribuiu o ataque a militantes kirchneristas. Por ora, não há informações sobre prisões.
“Militantes da velha política, do kirchnerismo em estado puro e de um modelo de violência desejado apenas pelos homens das cavernas do passado, atacaram com pedras a caravana que transportava o presidente da Nação”, escreveu Adorni.
“Não houve feridos. Só há muitos daqueles que caminham para o mais absoluto esquecimento: kirchnerismo nunca mais”, acrescentou.
Pouco depois, Milei escreveu no X que “os kukas [apelido pejorativo para os kirchneristas], sem ideias, atiram pedras, recorrem à violência novamente”.
“Nos dias 7 de setembro [data das eleições legislativas para a província de Buenos Aires] e 26 de outubro [data das eleições legislativas nacionais], digamos nas urnas: kirchnerismo nunca mais”, escreveu.
Fonte: Gazeta