O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), lidera a aprovação entre os chefes do Executivo estadual analisados na rodada de pesquisa de avaliação das gestões de oito estados, divulgada pela Genial/Quaest nesta sexta-feira (22). Caiado é aprovado por 88% dos goianos, de acordo com o levantamento, dois pontos percentuais acima da pesquisa anterior da Quaest em Goiás, de fevereiro. A desaprovação do goiano permaneceu em 9%.
A gestão de Caiado é avaliada como positiva por 70% do eleitorado, sendo que 22% dos entrevistados classificam o governo estadual dele como regular. Em fevereiro, a avaliação positiva era de 74%, seguido por regular para 17% dos eleitores. A resposta negativa se manteve estável em 5%. Em contraponto, 66% dos goianos desaprovam o governo do presidente Lula (PT).
Para 73% dos goianos, Ronaldo Caiado merece eleger o sucessor ao cargo nas eleições de 2026. O nome escolhido pelo grupo político dele deve ser o vice-governador Daniel Vilela (MDB).
De acordo com o cenário estimulado no primeiro turno pela Genial/Quaest, Vilela está tecnicamente empatado na liderança da pesquisa com o ex-governador goiano e presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo. O vice-governador tem 26% da preferência dos entrevistados e o tucano somou 22% das intenções de votos para o governo de Goiás. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. Wilder Moraes (PL) e Adriana Accorsi (PT) aparecem na sequência com 10% e 8%, empatados tecnicamente.
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Caiado investe no discurso linha-dura na segurança pública
As principais bandeiras de Caiado, pré-candidato a presidente da República, são as áreas de atuação do governo estadual com maiores índices de aprovação, conforme a pesquisa Genial/Quaest. Em busca de projeção nacional, Caiado tem reforçado o discurso linha-dura na segurança pública.
Ele também destaca os dados da educação pública goiana, que tem um dos melhores indicadores do país, segundo o último Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). De acordo com pesquisa Quaest com a população de Goiás, 74% aprovam a segurança pública e 71% avaliam positivamente a gestão pública da educação no estado.
A aprovação da gestão estadual nas áreas de emprego e renda e habitação alcançam 60%. A saúde e o setor de transporte público são as áreas com piores avaliações, classificadas como positivas por 45% e 44% dos entrevistados, respectivamente.
Para 59% do eleitorado goiano, Ronaldo Caiado atuou bem diante das tarifas impostas pelo presidente norte-americano, Donald Trump, a uma série de produtos brasileiros. O governador de Goiás anunciou linhas de créditos para o setor produtivo e para o agro, integrou o grupo de governadores da oposição que foi até Brasília para discutir medidas econômicas e fez duras críticas ao governo Lula, que segundo ele, optou por um discurso antiamericano ao invés da diplomacia para negociação das taxas para exportações.
- Metodologia: a pesquisa Genial/Quaest em Goiás foi realizada entre os dias 13 e 17 de agosto de 2025. Foram feitas presencialmente 1.104 entrevistas. O nível de confiabilidade é de 95% e a margem de erro estimada é de 3 pontos percentuais.
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Por que a Gazeta do Povo publica pesquisas eleitorais
A Gazeta do Povo publica há anos todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população.
Métodos de entrevistas, composição e número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar no resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais.
Pesquisas publicadas nas eleições de 2022, por exemplo, apontaram discrepâncias relevantes em relação ao resultado apresentado na urna. Feitos esses apontamentos, a Gazeta do Povo considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro.
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Fonte: Gazeta