O exército israelense confirmou nesta quarta-feira (20) que deu inicio a ofensiva militar na Cidade de Gaza e, segundo Effie Defrin, porta-voz da corporação, as forças “já controlam os arredores da cidade”.
Em sua declaração, Defrin também confirmou que o exército está trabalhando para fornecer espaços suficientes para que os civis de Gaza possam ser evacuados com segurança, bem como para receber ajuda e cuidados médicos.
O porta-voz disse ainda que já há forças posicionadas no bairro periférico de Zeitoun, no sul, e na cidade de Jabalia, ao norte do enclave.
“Forças adicionais se unirão aos combates em um futuro próximo”, garantiu Defrin.
Na próxima quinta-feira, o governo de Israel, através do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, e o ministro da Defesa, Israel Katz, devem aprovar de maneira oficial os planos para ocupação do enclave.
Os políticos debaterão também uma proposta do grupo terrorista Hamas , que tem apoio dos mediadores Egito e Catar, para um acordo parcial que incluiria a libertação de 10 reféns vivos e um cessar-fogo de 60 dias.
Ainda hoje, o premiê ordenou que seja “encurtado” o prazo de preparação para a invasão.
“Diante da aprovação dos planos para a operação na cidade de Gaza, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ordenou o encurtamento dos prazos para a tomada dos últimos bastiões terroristas e para a derrota do Hamas”, detalhou em um comunicado o escritório de Netanyahu.
Israel convocou 60 mil reservistas
O Exército de Israel, ainda nesta quarta, emitiu cerca de 60 mil ordens de recrutamento para reservistas, após o sinal verde de Israel Katz.
“Como parte dos preparativos para a próxima fase da operação, cerca de 60 mil ordens de recrutamento para reservistas foram emitidas nesta manhã”, escreveu em sua conta na rede social X o porta-voz do Exército israelense em árabe, Avichay Adraee.
Adraee acrescentou, ainda, que 20 mil reservistas previamente mobilizados receberão notificações para estender suas ordens de serviço.
Israel destacou que a ofensiva no enclave não tem objetivo de anexar o território palestino, mas remover o grupo terrorista Hamas e entregar Gaza aos árabes.
Fonte: Gazeta