A ditadura chavista de Nicolás Maduro proibiu nesta terça-feira (19) a compra, venda, fabricação, importação, distribuição, instrução, treinamento, registro e operações de voo relacionadas a drones na Venezuela. A decisão é válida por 30 dias — mas o prazo pode ser prorrogado.
A ordem foi assinada por quatro ministros da ditadura chavista, incluindo, o ministro das Relações Exteriores, Diosdabo Cabello, e o da Defesa, Vladimir Padrino López.
A justificativa dada pelo governo seria para a proteção do povo venezuelano “contra qualquer ameaça interna ou externa pelo uso inadequado dos objetos que se movam ou sejam mantidos no ar, que constituam risco à defesa integral do território nacional e demais espaços geográficos”.
Na última segunda-feira, Maduro anunciou o deslocamento de 4,5 milhões de milicianos, componentes das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB), para todo o país, após os Estados Unidos aumentarem para US$ 50 milhões a recompensa por informações que levem à sua captura.
Maduro indicou que isso faz parte de um “plano de paz”, apelando para que as milícias sejam “preparadas, ativadas e armadas”.
“O plano de paz, que prevê a mobilização de toda a capacidade das milícias no território e por setores, estabelece a capacidade da Milícia Nacional Bolivariana em todos os territórios do país”, acrescentou, sem especificar em quais áreas do país os milicianos serão mobilizados.
Os Estados Unidos começaram a mobilizar 4.000 agentes — principalmente fuzileiros navais — em águas latino-americanas e caribenhas para combater cartéis de drogas e também reforçaram sua presença com aeronaves, navios e lançadores de mísseis.
A informação foi divulgada pela CNN na sexta-feira, citando duas fontes da defesa americana, e posteriormente corroborada por outros meios de comunicação.
Após o anúncio, Diosdado Cabello afirmou que autoridades locais também estão mobilizadas nas águas do país sul-americano.
Fonte: Gazeta