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China investe pesado no Brasil e expande influência econômica

13/08/2025
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China investe pesado no Brasil e expande influência econômica

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A aproximação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com a China vai muito além de declarações, como a da primeira-dama, Janja Silva, pedindo colaboração para regular as redes sociais no Brasil. Os chineses não só se tornaram os principais parceiros comerciais brasileiros desde 2009 como também têm ampliado e diversificado de forma considerável o capital investido no país.

As estimativas para o aporte de capital chinês no Brasil até 2032 superam os R$ 27 bilhões, segundo dados da ApexBrasil. A significativa entrada de capital nos próximos anos consolida a presença de empresas chinesas no país.

Segundo o Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC), em 2023 os investimentos chineses em solo nacional somaram US$ 1,73 bilhão, um aumento de 33% em relação ao ano anterior. Desse total, 39% foram direcionados a projetos do setor elétrico e 33%, ao automotivo.

De acordo com dados do Banco Central, entre janeiro e junho deste ano os investimentos diretos chineses para operações de participação no capital chegaram a US$ 379 milhões. O montante é maior do que o valor anual investido pela China desde 2018.

A medição desse tipo de investimento considera os ingressos de recursos estrangeiros para compra ou aumento do capital social de empresas no Brasil. Não entra na conta o reinvestimento de lucros pelas próprias companhias.

De acordo com o advogado tributarista Marco Antônio Ruzene, a China tem demonstrado forte interesse em investir em infraestrutura logística e energética no Brasil, facilitando o escoamento de produtos brasileiros e promovendo ganhos logísticos mútuos.

Ele destaca o interesse do país asiático nas parcerias público-privadas (PPPs) e concessões estatais. “A China busca participar de licitações e concessões públicas brasileiras, o que demanda do Brasil marcos legais claros e previsíveis, especialmente no setor de infraestrutura logística”, explica.

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China busca segurança alimentar e energética no Brasil

Vivian Fraga, sócia e especialista em China da TozziniFreire Advogados, afirma que a aproximação entre Brasil e China é impulsionada por interesses estratégicos e complementares.

“A China busca segurança alimentar e energética; o Brasil, capital e novos mercados. Os investimentos chineses têm se concentrado em energia, logística, tecnologia e, mais recentemente, no setor automobilístico e varejo digital”, diz.

Fraga afirma que empresas como Shein, AliExpress, Temu, BYD e GWM têm ampliado sua presença no país, impulsionadas pelo consumo interno e pela transição energética.

“A tendência é de novos aportes, em linha com a Iniciativa Cinturão e Rota [estratégia de infraestrutura global adotada pela China em 2023] e o esforço chinês de diversificar cadeias em um cenário global instável”, afirma.

Segundo o CEBC, entre 2022 e 2023 os investimentos chineses caíram 36% nos Estados Unidos, 57% na Austrália e 4,2% na União Europeia e no Reino Unido, mas aumentaram 37% nos países da Iniciativa Cinturão e Rota.

China é o principal parceiro comercial do Brasil

Além dos investimentos, a China também tem se destacado como o principal parceiro comercial do Brasil, sendo responsável por 28% do valor total exportado e por 41% do superávit comercial brasileiro no ano passado.

Historicamente, as exportações brasileiras para a China foram majoritariamente compostas por commodities. Apenas três produtos respondem por três quartos de todo o faturamento do Brasil com as vendas aos chineses: soja (33,4% do total), petróleo bruto (21,2%) e minério de ferro (21,1%).

Em 2024, a China foi a principal fornecedora para o Brasil, respondendo por 24,2% das importações totais de bens — quatro vezes a participação registrada 20 anos antes. Entre os produtos mais importados estão veículos elétricos e híbridos, equipamentos de telecomunicações e máquinas industriais.

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  • Ruim para a indústria, bom para o consumidor? Brasil vislumbra enxurrada de produtos chineses

  • Investimentos dos EUA no Brasil triplicaram nos últimos dez anos

Estados Unidos ainda são os maiores investidores no Brasil

Mesmo com o avanço do capital chinês no país, os Estados Unidos continuam sendo os maiores investidores na economia brasileira. Nos últimos dez anos, o estoque de investimentos de empresas americanas no Brasil mais que triplicou: de US$ 108,7 bilhões em 2014, chegou a US$ 357,8 bilhões em 2024, segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Para se ter uma ideia da importância da presença americana no país, entre 2005 e 2025, o estoque de investimentos da China no Brasil foi de US$ 76 bilhões, ou cerca de um quinto do estoque dos EUA.

O tarifaço de Donald Trump, no entanto, pode enfraquecer a liderança americana, senão reverter o quadro, já que o presidente americano deseja repatriar investimentos e empregos para os EUA.

Protecionismo externo pode aproximar Brasil e China

Marco Antônio Ruzene afirma que movimentos protecionistas de outros países têm impulsionado a aproximação brasileira com a China. Entre eles, está a elevação das tarifas norte-americanas sobre produtos brasileiros determinada pelo governo Trump.

Segundo Ruzene, o tarifaço gerou incertezas no comércio bilateral Brasil-EUA e está impulsionando uma reorientação estratégica do Brasil em direção a parceiros comerciais mais previsíveis e abertos a acordos de longo prazo.

“Nesse contexto, a China se apresenta como uma alternativa economicamente vantajosa e geopoliticamente pragmática, notadamente porque já é um grande parceiro comercial do Brasil”, disse.

No entanto, os Estados Unidos seguem de perto a aproximação sino-brasileira. Conforme mostrou a Gazeta do Povo, o Congresso americano pode aprovar uma investigação sobre os interesses da China no agronegócio do Brasil.

Investimentos chineses apostam na diversificação

A onda atual de investimentos chineses no Brasil tem se diversificado, indo bem além das commodities. Os aportes abrangem setores-chave da economia, como mobilidade, energia renovável, tecnologia, mineração e semicondutores. Há também investimentos nos segmentos de delivery e fast food.

Veja a seguir alguns dos principais setores nos quais a China tem apostado e os principais investimentos:

Mobilidade e Automotiva

  • GWM — a montadora chinesa GWM (Great Wall Motors) anunciou R$ 6 bilhões em investimentos entre 2027 e 2032 para expansão de suas operações. Acrescidos aos R$ 4 bilhões já aplicados entre 2022 e 2025, para adicionar dois modelos à linha de produção, o total chega a R$ 10 bilhões. A empresa quer exportar para outros países da América do Sul e México.
  • BYD — a BYD está investindo R$ 5,5 bilhões na construção de uma fábrica em Camaçari, na Bahia. Além de atender à demanda brasileira, a unidade poderá ser uma plataforma de exportações para as Américas. Quando estiver totalmente concluída, terá capacidade para fabricar 600 mil veículos por ano.
  • GAC — a montadora chinesa prevê R$ 7,4 bilhões em investimentos no país. A empresa, que já vende quatro modelos elétricos e um híbrido no Brasil, planeja instalar um centro de pesquisa e desenvolvimento no Nordeste e estuda utilizar uma fábrica da Mitsubishi em Goiás.
  • DiDi — a controladora do aplicativo 99 investirá R$ 1 bilhão para relançar o 99Food e expandir operações. A empresa também planeja construir cerca de 10 mil pontos de recarga para promover a eletrificação de veículos na frota nacional.

Energia

  • Envision Energy — a multinacional fundada e sediada em Xangai anunciou investimentos que podem chegar a R$ 5 bilhões até 2033 para a construção de um hub industrial e um centro de inovação no Rio de Janeiro. A planta terá foco na produção de combustível sustentável de aviação (SAF), hidrogênio verde e amônia verde. A empresa também está investindo em uma fábrica de hidrogênio verde no Ceará.
  • CGN — a maior companhia de energia nuclear da China, a CGN (China General Nuclear Power Group), vai investir R$ 3 bilhões para a produção de energia renovável no Piauí. O projeto contempla fontes eólica e solar, além do armazenamento de energia.

Tecnologia e Semicondutores

  • Longsys — por meio da subsidiária Zilia, planeja investir R$ 650 milhões para ampliar a capacidade de suas fábricas em Atibaia (SP) e Manaus (AM). A Zilia atua na fabricação nacional de componentes para semicondutores e também dispositivos de memória, como circuitos integrados de memória DRAM e Flash.
  • Bytedance — embora ainda não anunciado oficialmente, fontes da empresa chinesa confirmaram o interesse em investir no desenvolvimento de um centro de dados de grande porte para o TikTok no Brasil. A informação é da Folha de S.Paulo.
  • Huawei — ainda segundo a Folha, a empresa estaria prestes a fechar um acordo com a Dataprev para usar data centers da estatal e de universidades brasileiras. Além disso, estuda parceria de serviços de nuvem com o Edge UOL. Tanto os anúncios da Bytedance quanto da Huawei estariam aguardando a promulgação da MP que irá impulsionar a construção de data centers no país.

Mineração

  • CMOC — a empresa China Molybdenum (CMOC) comprou da inglesa Anglo American, em 2016, a operação de minas de nióbio e fosfato em Goiás e São Paulo por US$ 1,5 bilhão. A negociação envolveu a Niobras Mineração, a segunda maior reserva produtora mundial de nióbio, e a Copebras Indústria, o segundo maior produtor brasileiro de fertilizantes fosfatados.
  • Baiyin Nonferrous — a empresa estatal investiu R$ 2,4 bilhões na aquisição da mineradora Vale Verde. Com a operação, impulsionada pela demanda chinesa por cobre, a companhia passou a ter capacidade para produzir anualmente 400 mil toneladas de cobre, além de chumbo, zinco, ouro e prata.
  • BYD — em 2023, a montadora de carros elétricos adquiriu direitos de exploração de lítio — metal fundamental para a fabricação de baterias — no Vale do Jequitinhonha (MG).
  • CNT — a estatal China Nonferrous Trade (CNT) comprou a operação da Mina de Pitinga em 2024. A aquisição, que custou cerca de R$ 2 bilhões, visa à exploração de estanho na Amazônia.
  • MMG — em fevereiro de 2025, o conglomerado inglês Anglo American acertou a venda de sua exploração de níquel no Brasil — com operações em Goiás (ferro-níquel), Mato Grosso e Pará — para a chinesa MMG por cerca de R$ 3 bilhões. A principal acionista da MMG é a estatal chinesa China Minmetals Corporation.

Serviços

  • Meituan — por meio da marca Keeta, a líder de entregas na China prevê investir R$ 5,6 bilhões nos próximos cinco anos no mercado de delivery brasileiro. A operação contará com uma central de operações no Nordeste.
  • Mixue — a maior rede de fast food do mundo iniciará suas operações no Brasil com capital de R$ 3,2 bilhões. A empresa planeja comprar frutas brasileiras para fabricar sorvetes e bebidas geladas, como chás.
  • UnionPay — a maior emissora de cartões da China e uma das líderes globais em transações financeiras iniciará suas atividades no Brasil ainda em 2025. A operação será feita pela Left (Liberdade Econômica em Fintech). Além da emissão de cartões, a fintech também promoverá a integração da UnionPay com instituições financeiras, máquinas de pagamento e outras aplicações do setor.

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Aproximação envolve parcerias em inovação e tecnologia

Além desses grandes aportes, há diversas parcerias privadas entre empresas brasileiras e chinesas. A Norteq Química formalizou parceria com empresas chinesas de insumos farmacêuticos, com investimentos de R$ 350 milhões em uma plataforma industrial.

Também merece atenção a cooperação entre a Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES) e o ZGC (Zhongguancun Development Group), responsável por um hub de inovação tecnológica do governo municipal de Pequim, conhecido como o Vale do Silício chinês.

A intenção é criar um “China Desk” no Brasil, que funcionará como uma plataforma permanente para facilitar conexões comerciais, identificar oportunidades de colaboração tecnológica e apoiar a internacionalização de empresas brasileiras e chinesas de tecnologia e inovação.

A Raízen, empresa brasileira de produção e comercialização de biocombustíveis, firmou acordo com a empresa de combustíveis aéreos SAFPAC, com sede em Hong Kong, para produção de combustível de aviação sustentável na China.

Eurofarma e Sinovac criarão instituto de biotecnologia no Brasil

A áera médica também terá influência chinesa. A Eurofarma firmou acordo com a Sinovac, responsável pela fabricação da vacina chinesa de mRNA contra a Covid-19, para a criação do Instituto Brasil-China de Biotecnologia e Doenças Infecciosas & Degenerativas (iBRID).

A iniciativa terá como foco tecnológico o desenvolvimento de vacinas de nova geração (como mRNA e proteínas recombinantes), anticorpos monoclonais, imunoterapias e terapias celulares e genéticas avançadas para o tratamento de doenças infecciosas, câncer, condições imunológicas e degenerativas.

Fonte: Gazeta

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